Muita gente ficou comovida e preocupada com o caso do afogamento de um jovem de 22 anos em um condomínio de luxo neste domingo (14) em Jaraguari. Lucas de Jesus Benites foi encontrado por equipes do a uma profundidade de 3 metros no lago do Condomínio Park, a cerca de 30 quilômetros de Campo Grande. Ele participava de uma confraternização.

As informações são de que, a vítima estava no lago junto de uma mulher e mais duas crianças fazendo brincadeiras de mergulho e que o local onde estavam era raso. Mas, em um  dos mergulhos Lucas não voltou e a mulher achando que iria aparecer na outra margem do lago ficou esperando.

Conforme os Bombeiros, independentemente da idade, capacidade e local, cuidados devem ser tomados para que tragédias como essa não se repitam

De acordo com o major Fábio Pereira de Lima, responsável pelo setor de comunicação da instituição, os meses de novembro e dezembro são os mais acontecem afogamentos devido às férias e festas de fim de ano.

“O pessoal vai para água, pro calor, pós-pandemia, tem vários fatores. Quer se divertir, mas tem que ser com segurança”, disse o major.

Sinalizado e certificado

Segundo o militar, quando um banhista quer nadar em algum lugar, é importante buscar locais com certificação dos bombeiros com dispositivos de segurança, principalmente clubes. “Quando o banhista procura rios e lagos que não tenham a fiscalização dos bombeiros, ele pode negligenciar sua segurança por possuírem riscos ocultos, como pedras  galhos e poços”

O ideal é que o local tenha sinalização. Assim, o corpo de bombeiros vai fazer vistoria para ver a segurança do lago durante a semana. A orientação do corpo de bombeiros quando o banhista vai frequentar rios é que ele conheça o local onde ele vai tomar banho.

A profundidade máxima da água de ser até o umbigo. Além disso, é recomendado que pessoas que tomam bebidas alcoólicas não frequentem esses espaços de banho, como rios, ranchos, etc.

Ajudar no afogamento

Uma orientação importante para quem porventura presencie um afogamento, é não tentar fazer um salvamento sozinho a nado. É recomendado jogar algum objeto, corda, galho, boia, alguma coisa a que ele possa se segurar.

Crianças

Em relação à criança, além de não tirar os olhos em nenhum um momento, é preciso, caso entre na água com ela, manter uma distância de segurança, que é a um braço. “Dessa forma, caso ela fique debaixo d'água, será por pouquíssimo tempo, pois o adulto estará muito próximo”.