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Cotidiano

Após 1º caso de variante do coronavírus em MS, saúde envia 48 amostras para análise

Um dia depois de confirmar o 1º caso de paciente contaminado com a variante brasileira P.1 do coronavírus em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) vai enviar 48 amostras para análise ao laboratório da Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Minas Gerais. O primeiro caso confirmado da doença em MS foi de […]
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Um dia depois de confirmar o 1º caso de paciente contaminado com a variante brasileira P.1 do coronavírus em , a SES (Secretaria Estadual de Saúde) vai enviar 48 amostras para análise ao laboratório da Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Minas Gerais.

O primeiro caso confirmado da doença em MS foi de paciente em Corumbá, que havia  voltado de Manaus, local onde a nova cepa foi identificada pela 1ª vez. Ele chegou a ser internado, mas recebeu alta e passa bem. O caso é monitorado pela prefeitura, através do Programa Rastrear.

Conforme a SES, no mês passado, além do caso de Corumbá, outras duas amostras foram enviadas para análise na (Fundação Osvaldo Cruz), um suspeito em Campo Grande e outro em , que ainda estão sob análise.

Além disso, o Lacen (Laboratório Central de MS) havia encaminhado 148 amostras de controle de qualidade para sequenciamento genético no Instituto Adolfo Lutz, em . Destas, foram recebidas 28 amostras cujo os resultados foram negativos para a nova variante. As demais foram descartadas.

“Há indicativos de materiais que encaminhamos para SP e MG apontam que temos essa variante em outros municípios, principalmente região da grande Dourados”, informou o secretário Geraldo Resende.

Para Resende, a chegada da variante P.1 do coronavírus – que tem transmissão mais rápida, é motivo de preocupação. “Entendemos que precisam ser tomadas medidas que possam levar, de fato, a diminuição [de casos], durante pelo menos 3 semanas”, explicou.

O que se sabe sobre a variante do coronavírus?

Um estudo de epidemiologia genômica feito por cientistas brasileiros revela que pacientes infectados com a nova variante P.1, de origem no Amazonas, têm uma carga viral 10 vezes maior em secreções colhidas por amostras RT-PCR do que a média vista em cepas anteriores. Além disso, essa carga está também mais alta em homens e mulheres adultos com idade inferior a 60 anos.

Então, o estudo confirma que as mutações do vírus na variante P.1 devem estar associadas a uma maior transmissão. Logo, podem ser responsáveis por infecções mais graves. Isso ajuda a entender a explosão de casos no Amazonas entre janeiro e fevereiro, levando a mais mortes de este ano que em 2020 inteiro.

No Brasil, essa nova variante já foi encontrada em ao menos 10 estados, mas suspeita-se que ela esteja presente em todos (visto que há poucos sequenciamentos feitos no país para comprovar a linhagem do vírus).

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