Não é somente o que tem deixado a saúde em alerta em . A Capital tem dois bairros com infestação de , mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika. Além disso, o LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) ainda detectou 39 bairros em alerta para o mosquito em Campo Grande. 

As informações foram obtidas entre os dias 1º e 5 de março, através de armadilhas instaladas em 19.894 residências para a coleta de ovos. A Prefeitura explica que desde o ano passado, os levantamentos estão sendo feitos tomando medidas de precaução, visando evitar o contágio pelo novo coronavírus, tanto dos agentes de endemias quanto dos moradores. Em todas as situações as ovitrampas são instaladas na área externa dos e somente mediante autorização. 

As regiões onde houveram o maior índice de infestação predial (IPP) foram os bairros Vida Nova e Azaléia, onde foram vistoriadas 237 residências e 215 imóveis. No primeiro bairro, o IPP está em 5,1 e no segundo em 4,2; sendo que qualquer valor acima de 3,9 já é considerado risco pelo Ministério da Saúde. 

Outros 39 bairros receberam a classificação de alerta por apresentarem índices superiores a 1. Ou seja, de todos os imóveis vistoriados nestes locais, pelo menos 1% deles apresentava focos do Aedes. Dentre esse grupo, o bairro que teve a maior quantidade de imóveis vistoriados foi o Estrela do Sul, que apresentou infestação em 1,4% dos 488 imóveis visitados. 

Mesmo com mais 30 regiões estando em situação satisfatória, Campo Grande tem uma média de 1,4% dos imóveis inspecionados com focos do mosquito. O dado classifica a cidade em risco para a infestação e, consequentemente, casos de dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.