Afetados pelas queimadas no , os animais também precisam de socorro. Diante disso, cerca de 50 pessoas, entre voluntários e policiais militares ambientais, levaram duas toneladas de alimentos para os bichinhos até a Estrada Parque, em Corumbá, a 444 quilômetros de . A ação faz parte da operação “SOS Animais do Pantanal”.

Neste domingo (04), após percorrerem cerca de 40 quilômetros, os voluntários deixaram tambores, que foram cortados, para servirem como base dos alimentos, tipo cocho, em 13 pontos estratégicos. Frutas com bastante líquido, como melancia, melão, maçã e banana foram doadas.

“Foi excelente, conseguimos cumprir com sucesso todas as fases mesmo sem nunca ter participado de algo parecido. Faremos uma avaliação dos acertos e daquilo que precisamos melhorar. Podemos dizer que foi uma ação bem organizada”, afirmou Jeferson Braga, um dos organizadores da campanha em Corumbá.

Braga ainda ressaltou ao Diário Corumbaense que a ação deve continuar por mais três meses e que grupos de Campo Grande também devem estar na região fazendo a distribuição dos alimentos. No domingo, cada veículo seguiu com dois grupos, que levavam 250 kg de frutas. Ovos também foram distribuídos na mata.

“A gente vai diminuir o tempo de arrecadação por conta das frutas e do e vamos aguardar uma posição da organização de Campo Grande, pois eles estão com grande quantidade de alimentos também. O grupo Rota Verde já está no Buraco das Piranhas e deve fazer o reabastecimento nesta semana. Vamos permanecer com a ação ao longo desses três meses, se assim for necessário”, explicou Braga.

Os voluntários fazem parte de grupos organizados de amigos, de Corumbá e Campo Grande, sob orientação de outro grupo organizado no Mato Grosso. O grupo movimentou moradores que se comoveram e juntos, encararam a força-tarefa.

Resgate de capivara

Um vídeo que começou a circular nas redes sociais neste domingo (04), mostra uma capivara sendo resgatada em região tomada pelo fogo no Pantanal. As imagens mostram o animal acuado e debilitado, com as patas sangrando por causa das queimaduras.

O vídeo foi publicado pela revista Época, que atribui a autoria a brigadistas e militares do Corpo de Bombeiros. Primeiro registro mostra a capivara a 400 metros de foco de florestal e dois homens tentando retirá-la do local.

Em segunda gravação, o roedor já aparece enrolado em uma peça de roupa, em uma estrada vicinal. Um dos homens oferece água ao bicho e despeja o líquido para amenizar os efeitos dos ferimentos.