Moradores de , distante 30 km de , estão indignados com uma festa que estaria acontecendo desde o sábado (20) e continua neste domingo (21) na entrada da cidade. Vídeo recebido pela reportagem mostra muitos jovens sem máscaras, aglomerados, bebendo e fumando narguilé.

“É de chorar. Nós não temos hospital para tratar em nosso município, dependemos de Campo Grande”, relatou uma moradora.

As imagens recebidas pelo Jornal Midiamax mostram de jovens, sem , bebendo e fumando narguilé. Muitos, visivelmente, são menores de idade.

Informações dão conta de que a festa conta com alvará da prefeitura, que teria até providenciado segurança para o evento. A reportagem tentou contato com o prefeito Sebastião Donizete Barraco (DEM), mas não fomos atendidos. O espaço segue aberto para manifestação.

Uma outra moradora afirma ter passado pelo local e visto cerca de mil jovens no local.

Em nota, a prefeitura de Terenos informou que foi informada pelos organizadores que seria apenas um “evento para arrecadação de alimentos, com a presença da equipe organizadora e de alguns colaboradores”.

Ainda conforme a nota, a prefeitura diz que “por ser tratar de uma ação beneficente de pequena proporção a Prefeitura de Terenos não julgou necessária a liberação do alvará, porém, a mesma já está tomando as medidas cabíveis contra os responsáveis pelo evento, pois os mesmos agiram de maneira equivocada, trazendo desconforto a população e promovendo uma grande aglomeração de pessoas”.

Veja o vídeo:

Mortes e casos de Covid

Com 1.066 confirmações nas últimas 24 horas, Mato Grosso do Sul soma 121.461 casos de Covid-19 neste domingo (20) conforme boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).

O número de mortes chegou a 2.051, com mais 19 óbitos registrados nas últimas 24 horas, sendo 12 em Campo Grande e três em Dourados. Sete Quedas, Ponta Porã, Amambai e Corumbá registraram uma cada.

A taxa de ocupação global de leitos é de 112% na macrorregião de Campo Grande – que engloba o município de Terenos. Isso acontece porque a Capital tem mais leitos do que o número oficial reconhecido pelo Ministério da Saúde.

*Editada para acréscimo de informações