Agepan (Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos) e a Prefeitura de estabeleceram novas regras para viagens de 38 micro-ônibus e vans autorizados a operarem linhas intermunicipais do interior para a Capital. A promessa é de medidas de controle mais rigorosas para conter o avanço do novo coronavírus (Covid-19).

Entre as normas estão a proibição de vários pontos de parada dentro da cidade, a limitação da capacidade dos veículos a 50% dos assentos e a obrigatoriedade do uso de máscaras durante toda a viagem.

As novas diretrizes ocorrem ao mesmo tempo em que a Prefeitura de Campo Grande amplia a para evitar que focos de Covid-19 voltem a aparecer na cidade –atualmente a segunda em volume de casos no Estado, com 434 casos (12 deles computados nesta quarta-feira, 10)– em meio ao aumento de casos no interior.

A cidade retomou barreiras sanitárias e liberou a reabertura da rodoviária para as viagens intermunicipais, desde que sejam seguidas regras de biossegurança. Agora, cuida-se de empresas que não operam no terminal.

As medidas foram finalizadas durante reunião na terça-feira (9) entre representantes da Agepan, Secretaria de Estado de Governo, prefeitura e presidentes das duas cooperativas que agregam os trabalhadores do setor. A agência ainda enviou aos transportadores ofício com as orientações a serem seguidas.

Ayrton Rodrigues, diretor de Transportes da Agepan, adverte que as normas baixadas em maio continuam em vigor para o Estado, devendo ser agregadas agora as determinações para Campo Grande.

O que muda para os micro-ônibus e vans em Campo Grande

Vans e micro-ônibus somente poderão fazer o embarque e desembarque de passageiros na sede das cooperativas. Veículos da Cooptrapte farão o procedimento na Rua Dom Aquino, 694; e os da Coopervans do Pantanal na Rua Barão do Rio Branco, 210.

Os veículos só poderão circular com metade da capacidade de passageiros. Estes ainda deverão ter a temperatura medida antes do embarque e logo depois do desembarque, além de serem obrigados a usar máscaras durante todo o trajeto.

Os responsáveis pelo transporte devem coletar dados de todos os passageiros em formulário elaborado pela Vigilância Sanitária, para apontar informações pessoais e o itinerário. Aqueles que apresentarem febres ou sinais gripais devem ter a situação reportada para serem monitorados.

O descumprimento às normas pode levar à apreensão do veículo e multa aos operadores. Atualmente, há 62 operadores em vans no transporte rodoviário intermunicipal, sendo 38 deles em linhas que operam para Campo Grande.