As universidades públicas e privadas de já têm pronto o plano de biossegurança para o retorno de aulas presenciais. Cada unidade leva em consideração a estrutura do local e quantidade de acadêmicos. Porém, a volta das atividades depende da aprovação do poder público e vigilância sanitária.

A UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) informou que não depende apenas da Instituição para retomar a presencialidade das aulas, mas sim da autorização do poder público. “Enquanto isso, seguimos normalmente com as aulas de maneira remota”, disse em nota.

A assessoria de comunicação da Capital disse que acredita em breve, poderão voltar com as atividades práticas de forma gradativa e pontual, de acordo com critérios de prioridades e essencialidades, respeitando as necessidades dos alunos.

“A Unigran Capital possui vários cursos da área da saúde que, especialmente, neste momento carecem de profissionais. Por isso, é preciso dar condições para que os graduandos possam realizar suas aprendizagens práticas para poder concluir o curso e estarem prontos para contribuir com a sociedade”, informou.

Já a (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), explicou que ainda não existe uma data definida e única para retorno de atividades presenciais, que depende do Plano de Biossegurança e da avaliação de cada unidade. “Importante esclarecer que as aulas foram mantidas por meio de estudos dirigidos com o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação tanto na graduação como na pós-graduação”, explicou.

Também sem data definida, a Estádio de Sá disse que as aulas práticas vão ser priorizadas numa primeira fase e, gradualmente, as demais aulas presenciais também voltarão. As unidades estão passando por manutenção, tendo espaços redesenhados, aumentado o distanciamento de cadeiras e instalando recipientes com álcool em gel.

“A equipe de limpeza será reforçada, garantindo a higienização de espaços comuns, salas e carteiras após a utilização e o uso de equipamentos de segurança será obrigatório. Para evitar aglomerações, os alunos terão aulas práticas agendadas em salas e laboratórios, com um limite de pessoas por aula. A transmissão das aulas ao vivo pela internet, que teve uma aprovação de 94% dos alunos durante a pandemia, continuará acontecendo, em paralelo às atividades presenciais”, disse.

A e a Anhanguera de Campo Grande informam que nas últimas semanas, iniciaram um intenso de pesquisa, conduzido pelo Comitê de Gestão da Crise para estruturar a abertura gradual das unidades. Durante o período de aulas remotas, os conteúdos estão disponíveis nas plataformas online das universidades, que já faz parte do processo de aprendizagem normal na instituição.

“O que temos previsto é que a retomada acontecerá em ondas, respeitando os estágios da pandemia e os decretos das autoridades locais. A retomada consciente das atividades presenciais contempla três fases. Estágio 1: retomada parcial com alto nível de restrições e protocolos de segurança; estágio 2: retomada moderada de atividades presenciais e manutenção dos protocolos de segurança; estágio 3: retorno aos padrões normais, apenas com cuidados preventivos e ajustes de rotinas. Além dos três estágios, o plano foi estruturado em 4 frentes de atuação: protocolos e aplicações; plano de comunicação; retomada acadêmica e retomada administrativa, que visam contribuir com a reabertura das unidades de maneira segura, organizada, em respeito às decisões governamentais e seguindo os principais protocolos de segurança individuais e coletivos.

Ainda segundo a instituição, os seguem utilizando a mesma estrutura das aulas presenciais e trabalhando em jornada integral para que não haja qualquer prejuízo ao currículo e calendário escolar. “A Uniderp e a Anhanguera esclarecem que o retorno no estágio 1 está previsto para 13/07.”

As unidades informaram que os acadêmicos serão avisados de qualquer mudança ou alteração no calendário acadêmico. A reportagem entrou em contato com a Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), mas não obteve retorno até a publicação deste material.

Na quarta-feira (17), o MEC (Ministério da ), divulgou pelo Diário Oficial da União, que decidiu estender a autorização de aulas a distância das universidades federais do país até 31 de dezembro.

*Material atualizado às 18h00.