Coronavírus: universidades de MS ainda não cogitam suspender aulas
Após o anúncio da classificação do COVID-19, o novo coronavírus, para pandemia, muitas instituições e países tem adotado medidas para prevenir a contaminação pela doença. Em Mato Grosso do Sul, sete pessoas seguem com a suspeita da doença e, até então, não há nenhuma confirmação. O Brasil tem 60 casos confirmados da doença. As universidades […]
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Após o anúncio da classificação do COVID-19, o novo coronavírus, para pandemia, muitas instituições e países tem adotado medidas para prevenir a contaminação pela doença. Em Mato Grosso do Sul, sete pessoas seguem com a suspeita da doença e, até então, não há nenhuma confirmação. O Brasil tem 60 casos confirmados da doença.
As universidades de Campo Grande afirmaram que já adotaram medidas de prevenção no campus e monitoram os casos confirmados no país através do Ministério da Saúde e os casos suspeitos em MS através da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
A UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) disse à reportagem que o conselho gestor tem debatido o tema e ressalta que segue em diálogo com profissionais de seu quadro de servidores efetivos, docentes e técnicos.
Assim como a universidade estadual, o Centro Universitário Unigran segue acompanhando as atualizações locais e mundiais sobre o coronavírus e mantem adotada as medidas de prevenção recomendadas pelo Ministério da Saúde.
“Medidas adicionais serão tomadas seguindo as diretrizes dos órgãos de Saúde locais e nacionais”, disse a faculdade por meio da assessoria de imprensa sobre uma eventual suspensão de aulas.
A UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) disse à reportagem que organizou ações preventivas e de orientação em todas as salas de aula e nos blocos ad administrativos com circulação de pessoas foram instalados dispensers com álcool em gel para higienização das mãos.
“Sobre a suspensão das aulas, a UCDB informa que está atenta ao avanço da circulação do vírus no Brasil, mas aguardará as orientações da Secretaria de Estado de Educação e da Secretaria Municipal de Educação, bem como as pastas da Saúde, que até agora não se manifestaram sobre essa possibilidade”, disse em nota.
Contatada, a UFMS não respondeu até o fechamento desta matéria.
Pandemia
Na quarta-feira (11), a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou pandemia de coronavírus. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu para os países redobrarem o comprometimento conta a doença.
Investimentos para combater coronavírus
Na comissão geral realizada ontem (11), na Câmara dos Deputados, sobre a situação do novo coronavírus, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta defendeu a liberação R$ 5,1 bilhões do orçamento, oriundo de emendas da relatoria da casa. A demanda por mais verbas foi apoiada por diversos deputados presentes na comissão. O valor será utilizado na Atenção Primária e hospitalar para reforçar as ações contra o vírus.
O ministro avaliou que a letalidade do vírus é baixa, mas que seu principal impacto é a sobrecarga do sistema de saúde, que demandará mais profissionais, mais leitos, mais insumos e mais recursos para o custeio dessa estrutura adicional.
Prevenção é o caminho
A prevenção ao coronavírus é simples, e serve também para a maioria dos vírus que são transmissíveis por gotículas de saliva e por contato, como a influenza. O primeiro passo é higienizar as mãos regularmente com água e sabão.
Não é preciso fazer força. Basta esfregar gentilmente as mãos com sabonete ou sabão. Não esqueça a região entre os dedos e unhas, até a altura do pulso, por cerca de 20 segundos. Depois, seque bem com papel descartável. Se não houver água e sabonete, você pode usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
Também é recomendado higienizar as mãos com álcool em gel após tocar em superfícies compartilhadas, como corrimãos, maçanetas, barra de ônibus, dentre outros.
Outro hábito a ser incorporado na rotina é evitar, com as mãos sujas, toques no rosto e em áreas de mucosa, como olhos, nariz e boca. Ao espirrar e tossir, deve-se usar a parte interna do cotovelo para evitar a dispersão de micro-organismos no ambiente, e limpar o rosto com um lenço descartável, que deve ser colocado imediatamente no lixo.
As máscaras são indicadas a qualquer pessoa que manifeste sintomas gripais, como tosse, espirros e coriza, independente de ser ou não coronavírus, pois os itens ajudam a evitar a dispersão de gotículas de saliva. Porém, elas não têm eficácia de evitar a infecção.
Para prevenir infecções desse tipo, deve-se evitar aglomerações, espaços fechados e contato físico com pessoas com sintomas gripais. Também é recomendado não compartilhar objetos como canudos, talheres, bombas de tereré e chimarrão, piteiras e narguilés.
Por fim, a limpeza de ambientes e superfícies pode ser feita com facilidade usando-se produtos comuns de limpeza, como álcool 70%, água sanitária e desinfetantes em geral.
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