Uma de está oferecendo tratamento gratuito para pessoas de baixa renda que tiveram sequelas em decorrência da . A doença pode deixar diversas sequelas, como problemas respiratórios, cardiovasculares, neurológicas e motoras.

Para auxiliar os debilitados, a universidade, localizada na Avenida Ceará, criou o Ambulatório de Fisioterapia pós-Covid-19, dedicado ao tratamento de indivíduos com comprometimentos moderados e graves.

O serviço é gratuito e destinado a pessoas de baixa renda (com até dois salários mínimos). Os agendamentos deverão ser feitos pelo telefone 99613-3710, das 8h às 12h.

Conforme divulgado pela instituição, para a primeira consulta, será preciso levar os documentos pessoais, encaminhamento médico de tratamento das sequelas, bem como, a carta de alta e os exames, conforme explica o professor do curso de Fisioterapia da , Melk Mussato.

“O paciente passará por duas sessões de avaliação: uma para anamnese [entrevista] e outra para análise física e respiratória. No terceiro encontro, os profissionais apresentarão o plano de intervenção [tratamento] individualizado”, disse.

Funcionamento

Desde o dia 21 de setembro, a clínica conta com acadêmicos do último semestre do curso de Fisioterapia que realizam o atendimento supervisionados por professores.

Os primeiros pacientes foram encaminhados pelo Hospital Regional, unidade referência para o tratamento da doença no Estado.

Melk informou que o local está cumprindo protocolos de biossegurança, com distanciamento social e proteção individual. Além disso, a triagem é feita nos pacientes que serão atendidos e também nos acompanhantes e terapeutas.

Fisioterapia para sequelados

O fisioterapeuta é um dos profissionais que compõe a equipe multidisciplinar no tratamento de pacientes com a Covid-19 e exerce um papel essencial também na recuperação dessas pessoas através da reabilitação cardiorrespiratória com a utilização de técnicas e exercícios específicos para melhorar a capacidade funcional e ventilatória.

“O tempo de internação prolongado e as intervenções e medicações utilizadas na UTI podem deixar sequelas que reduzem bastante a qualidade de vida após a alta hospitalar”, explicou a professora Ana Carolina dos Santos Demarchi.

O fisioterapeuta atuará também na busca pela melhora da força e resistência da musculatura respiratória, bem como todo o corpo.

“A fisioterapia tem como objetivo minimizar os efeitos deletérios da doença e da internação prolongada, devolvendo ao paciente a sua qualidade de vida e independência para a realização de suas atividades de vida diária”, afirmou a docente.