Todos os hospitais de , tanto particulares como públicos, estão com uso de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) à beira do limite. Conforme dados mais recentes repassados pelas unidades, a taxa de ocupação de leitos críticos está em 96%. O número de vagas restantes caiu de 24, ontem, para 19 nesta quinta-feira (17).

Ontem, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) emitiu recomendação ao município e ao Estado para providenciarem mais leitos UTIs.

Então, Campo Grande segue com a pior taxa de ocupação em UTIs entre as capitais do país. Outras que estão em situação crítica são Rio de Janeiro (86%), Curitiba (87%), Florianópolis (87%) e Porto Alegre (92,6%).

Conforme dados informados por 10 hospitais, o município possui 484 leitos críticos, sendo que há 465 pacientes internados em UTI. Desse total, 222 estão diagnosticados com Covid-19.

Situação em cada hospital

Boletim divulgado nesta quinta-feira (17) pelo HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) mostra que na quarta-feira a lotação em UTI estava em 110% na unidade – que é referência para tratamento da Covid em MS. Portanto, eram 127 pacientes em estado crítico para 130 leitos UTI.

Hospitais de Campo Grande estão com ocupação de UTIs em 96%, mesmo após ampliação de leitos

Já o informe enviado pelo Hospital da mostra que são 40 leitos UTI ofertados pela unidade. Desses, 30 são exclusivos para pacientes com Covid e têm apenas 1 vaga disponível. Dos outros 10 para demais casos, restam 4 vagas.

Na , todos os 52 leitos UTI estão ocupados. Desse total, 39 estão com pacientes com . Os dados foram repassados pelo hospital na quarta-feira ao Painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde).

Classificado como retaguarda no tratamento da Covid-19, a Santa Casa informou ao Painel Mais Saúde que possui 114 leitos UTI e, desses, 101 estão ocupados. A assessoria informou que a lotação para demais casos já atingiu 100% e que as vagas restantes seriam para pacientes Covid-19.

O Hospital Adventista do Pênfigo recebeu 10 novos leitos UTI esta semana para desafogar o colapso na saúde em Campo Grande. Assim, a unidade passou de 39 para 49 leitos UTI. Há 44 pacientes internados em estado grave, sendo 17 deles por Covid.

A Clínica Campo Grande informou estar com a capacidade máxima de ocupação na quarta-feira. Eram 33 leitos UTI e todos estavam ocupados. No Hospital Cândido Mariano, que tem 20 leitos UTIs, 19 estão ocupados. Já no Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), também resta 1 vaga.

Já o Hospital de Câncer Alfredo Abrão e Proncor ainda possuem vagas em UTis, 4 e 2, respectivamente. Ambos hospitais têm 20 leitos críticos.