Testes começam em servidores e MS pode ter vacina contra coronavírus em janeiro
Em parceria com o Instituto Butantan, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) assinou o termo de cooperação para os testes da vacina CoronaVac em Mato Grosso do Sul. Os servidores interessados em participar dos testes podem se inscrever a partir desta quinta-feira (15) e a expectativa é que a imunização esteja disponível no Estado em […]
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Em parceria com o Instituto Butantan, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) assinou o termo de cooperação para os testes da vacina CoronaVac em Mato Grosso do Sul. Os servidores interessados em participar dos testes podem se inscrever a partir desta quinta-feira (15) e a expectativa é que a imunização esteja disponível no Estado em janeiro de 2021.
Conforme o secretario de Saúde, Geraldo Resende, os voluntários devem ser servidores ou funcionários da área da saúde tanto do setor público ou privado, com idades entre 18 e 59 anos. Serão mil pessoas que irão participar dos testes.
Para se inscrever como voluntário, basta acessar o site do Instituto Butantan onde o candidato passará por uma triagem. Além disso, a SES deverá criar em breve um aplicativo para que os voluntários possam se cadastrar através do celular.
A vacina CoronaVac, do laboratório Sinovac, será aplicada em duas doses com intervalo de 14 dias cada. A expectativa é que, caso testes sejam promissores, a vacina já pode estar disponível para a população de Mato Grosso do Sul a partir de janeiro de 2021.
A SES irá fornecer estrutura física adequada para o bom funcionamento dos testes, como a Escola Técnica do SUS (ETSUS) e o Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen-MS). A Saúde em MS ainda destaca que a responsabilidade pela execução do estudo cabe aos pesquisadores, não havendo nenhum tipo de vínculo entre os voluntários da pesquisa e a SES. Também não haverá repasse de recursos financeiros.
De acordo com o secretario de Saúde, Geraldo Resende disse que, caso a vacina funcione, ficará a critério do Ministério da Saúde organizar a compra e distribuição aos estados do país. “MS participa desse processo, mas nós entendemos que a compra e distribuição, não só da vacina, mas de outros insumos, tem que ser comandada pelo Ministério da Saúde dentro do PNI, Programa Nacional de Imunizações”, comentou.
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