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Cotidiano

Sobrevivente de acidente no Peru, Mariana segue na UTI, mas família celebra pequenas melhoras

A bióloga Mariana Pires Veiga Martins, de 28 anos, é uma das sobrevivente de um acidente com ônibus turístico no Peru, no qual pelo menos 16 pessoas morreram na última segunda-feira (6). Ela segue internada a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Lima, na Capital Peruana e seu estado de saúde ainda inspira preocupações. Mas, […]
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Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

A bióloga Mariana Pires Veiga Martins, de 28 anos, é uma das sobrevivente de um acidente com ônibus turístico no Peru, no qual pelo menos 16 pessoas morreram na última segunda-feira (6). Ela segue internada a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em Lima, na Capital Peruana e seu estado de saúde ainda inspira preocupações. Mas, diante de tantos desafios superados, qualquer melhora é motivo de comemoração para a família, que acompanha de perto sua evolução.

Seis dias depois, ela continua na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas já apresenta ‘melhora gradual’. Mariana fazia turismo no na companhia do namorado, o técnico em segurança do trabalho, Danilo Pereira de Oliveira Alencar,quando sofreu o acidente. Ao Jornal Midiamax Danilo atualizou o estado de saúde da Mariana e explica que a família já comemora que o rosto da bióloga está mais corado, um sinal da evolução positiva do quadro.

Mariana é mantida sedada e com ventilação mecânica, já que a fratura de três costelas durante o acidente resultaram na perfuração de seu pulmão – esta é uma das razões pela qual ela foi transferida para Lima, capital peruana. “O pulmão estava colaborando, tiveram que intervir, fizeram uma limpeza dos coágulos e do pulmão”, diz. O pulmão já apresentou melhora gradual e Mariana está entubada e sedada para se recuperar mais rápido. “Quanto menos ela se mover, melhor”, acrescenta.

Danilo destacou, ainda, que as fraturas da face e da clavícula não precisaram de cirurgia. “Ela está menos inchada, a cor dela está normal, estamos felizes com a evolução”, conta, aliviado.

Pessoa certa na hora certa

Sobrevivente de acidente no Peru, Mariana segue na UTI, mas família celebra pequenas melhoras
Danilo e Mariana horas antes do acidente, numa das paradas do mochilão que terminou em tragédia | Foto: Arquivo Pessoal

A tragédia que deixou pelo menos 14 mortos foi próximo à entrada da cidade Rio Paca, um trecho em que o veículo deveria estar em baixa velocidade. Porém, a informação concedida após o acidente seria de que o ônibus estava rodando a 106 Km/h no momento em que saiu da pista.

Danilo usou os conhecimentos profissionais para salvar a namorada e também para ajudar outras pessoas. Calma, disciplina e perícia foram fundamentais. “Eu voltei para tentar puxar ela. Por ter conhecimento sobre resgate, tive calma suficiente para fazer o rolamento e tirá-la debaixo dos escombros e ai vi os danos que ela tinha sofrido, mas pude perceber que ela conseguia respirar”, explicou.

Ao Jornal Midiamax, o técnico de segurança do trabalho contou que antes de fazer o rolamento da namorada, ele voltou ao ônibus tombado e conseguiu pegar uns cobertores e chamar ajuda de pessoas que passavam pelo local. “Consegui ajuda de alguns habitantes da região que me ajudaram a fazer o transbordo da Mariana até a pista e uma caminhonete da polícia peruana estava encostando. Rapidamente colocaram ela no carro e nesse momento eu olhei para trás e vi a dimensão do acidente, aí fiquei assustado”, desabafou.

Acidente no Peru

O acidente aconteceu na rodovia Pan-Americana, em Arequipa, no distrito de Yauca. Conforme informações do jornal La República, o ônibus da empresa Cruz del Sur acabava de passar pelo pedágio de Yauca quando, ao fazer uma curva para a direita, virou para o lado esquerdo e deslizou por 45 metros, colidindo com uma linha de minivans e carros.

Havia 52 passageiros no ônibus e a maioria deles estava dormindo na hora do acidente. De acordo com a Sutran (Superintendência de Transporte Terrestre de Pessoas, Cargas e Mercadorias), indícios apontam que o ônibus estaria acima da velocidade permitida para a via.

“Segundo registros do GPS, o veículo ia a uma velocidade de 106 quilômetros horários quando a velocidade máxima permitida neste trecho da rodovia é 90 quilômetros/hora”, disse a jornalistas o gerente-geral da superintendência, Jorge Beltrán, destacando que a ocorrência será investigada.

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