Em vídeo, servidora desmente Tabosa sobre ter ido trabalhar com Covid-19 em UBSF

Em resposta aos boatos espalhados em redes sociais de que estaria com coronavírus (Covid-19), a servidora Kátia Adriane Cruz dos Santos, gerente da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do Jardim Noroeste, divulgou vídeo (ver no fim da reportagem) afirmando que as acusações são falsas. Ela explica que autoriza a divulgação de todos os […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Em resposta aos boatos espalhados em redes sociais de que estaria com coronavírus (Covid-19), a servidora Kátia Adriane Cruz dos Santos, gerente da Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) do Jardim Noroeste, divulgou vídeo (ver no fim da reportagem) afirmando que as acusações são falsas.

Ela explica que autoriza a divulgação de todos os exames e prontuários para que seja comprovado o fato dela não ter adquirido a doença do novo coronavírus.

Ainda segundo Kátia, outras comorbidades agravaram seu quadro. “O que eu tive foi pneumonia. Eu tenho doenças de base como asma e fibromialgia, que complicam quem tem dificuldades respiratórias”, pontua.

Apesar de apresentar os primeiros sintomas no dia 25 de maio, o quadro da servidora se agravou no dia 30, quando foi realizado o primeiro exame que testou negativo para Covid-19.

Também no dia 30 (último sábado), devido ás complicações, Kátia foi internada no hospital El Kadri, onde permanece por medida de segurança, segundo ela.

Polêmica

Conforme vídeo disseminado pelo presidente licenciado do Sindicato dos Servidores Municipais de Campo Grande (Sisem), o pré-candidato a vereador Marcos Tabosa, a funcionária teria espalhado a doença na unidade.

“Ela teve contato com todo mundo, com todos os servidores. Teria que descontaminar a UBS, suspender todos os funcionários por 14 dias, no mínimo”, disse o sindicalista.

Hoje, em contato com a reportagem do Jornal Midiamax, Tabosa manteve seu posicionamento, apesar das evidências, de que a funcionária estaria, sim, com coronavírus.

“Tem muita coisa em jogo. Ela tem cargo em comissão e realiza plantões em outras unidades de saúde. Ela não vai ficar, em nenhum momento, contra o patrão dela”, afirmou, acrescentando que fica feliz pela recuperação dela.

Ainda conforme o sindicalista, se tiver que responder a algum processo, ele teria ‘prints’ que comprovariam a doença da servidora. “Tenho informação de conversa printada com funcionário da Sesau. Se houver [processo], iremos no prazo dar as devidas fundamentações”, concluiu.

Conteúdos relacionados

Vacinação criança