O secretário de meio ambiente, desenvolvimento econômico, produção e familiar de MS, Jaime Verruck, avaliou como preocupante o nível do Rio no estado que está abaixo do nível normal.

“Vamos ter um longo período ainda de não reposição do volume normal dos rios. A previsão é de que nesse Verão as chuvas não ocorram com a intensidade de anos anteriores”, afirmou.

Técnicos do Centro de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), todos apontando para a situação crítica dos rios, a seca mais longa da história no com graves consequências para a fauna e flora e as previsões de chuvas abaixo da média para os próximos meses.

O Boletim da Sala de Situação do de sexta-feira (6) mostra que em quatro pontos de medição o rio Paraguai apresenta níveis abaixo do mínimo, portanto considerada situação de emergência. Em , apesar de haver subido um pouco, ainda continua com 14 centímetros negativos (abaixo do mínimo medido pela régua).

Clima

A combinação de altas temperaturas (outubro teve picos de 44 graus C em algumas cidades), baixa umidade e seca prolongada fez de 2020 recordista de focos de incêndios na região pantaneira, conforme dados apresentados pelo INPE com base em registros desde 1988. Foram mais de 20 mil focos de incêndios na região neste ano, superando de longe os recordes anteriores de 2002 e 2005, quando ocorreram 12,5 mil focos. O mês de setembro foi o mais crítico, com 8 mil focos. As equipes de monitoramento e combate aos incêndios mantém-se alertas devido à escassez de chuvas e temperaturas elevadas.