Nesta última sexta-feira (29), uma pesquisa da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, descobriu que a , a hipertensão e a cresceu no Brasil.

“As doenças crônicas são um dos principais fatores de risco para agravamento da Covid-19. É importante informar a população sobre os fatores de risco e as formas de proteção contra estas doenças”, alertou Eduardo Macário, secretário substituto de Vigilância em Saúde do .

No período de 13 anos, desde o início do monitoramento, o maior aumento é em relação à obesidade: passou de 11,8% em 2006 para 20,3% em 2019, uma ampliação de 72%. O resultado significa que dois em cada 10 brasileiros estão obesos. Se considerando o excesso de peso, metade dos brasileiros está nesta situação (55,4%).

No mesmo período, a prevalência de diabetes passou de 5,5% para 7,4% e a hipertensão arterial subiu de 22,6% para 24,5%. O perfil de maior prevalência está entre mulheres e pessoas adultas com 65 anos ou mais. O mesmo perfil se aplica a hipertensão arterial, chegando a acometer 59,3% dos adultos com 65 anos ou mais, sendo 55,5% dos homens e 61,6% das mulheres.

Mais estudos apontam maior risco de agravamento e morte por COVID-19 em pessoas que apresentam essas comorbidades. No Brasil, até o dia 20 de abril, 72% dos óbitos confirmados para a doença tinham mais de 60 anos e 70% apresentavam pelo menos um fator de risco. A cardiopatia foi a principal comorbidade associada e esteve presente em 945 dos óbitos, seguida de diabetes (em 734 óbitos), pneumopatia (187), doença renal (160) e doença neurológica (159).