Cerca de 33% dos municípios de não possuíam serviço de esgotamento sanitário em 2017, segundo uma pesquisa do (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados são da PNSB (Pesquisa Nacional de Saneamento Básico: Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário), que investiga serviços de abastecimento de água por rede geral e esgotamento sanitário por rede coletora.

Segundo dados divulgados, apesar de um terço das cidades ainda não terem acesso ao serviço de esgotamento sanitário, a situação melhorou em comparação à pesquisa anterior, de 2008. Em Mato Grosso do Sul, o número de municípios com coleta de sanitário passou de 44,8% em 2008 para 67% em 2017. Em 26 municípios, 33%, o serviço de esgotamento ainda é ausente.

Informações do IBGE ainda apontam que 95,6% do esgoto coletado por dia é tratado em Mato Grosso do Sul. Em relação ao nível do tratamento, 96,6% do volume tratado recebia tratamento do tipo secundário (oxidação da carga orgânica pela ação de microrganismos), 2,7% terciário (retirada de poluentes como nutrientes, patogênicos, sólidos inorgânicos dissolvidos e em suspensão) e 0,7% primário (remoção de sólidos em suspensão sedimentáveis e de sólidos flutuantes).

O IBGE também divulgou os resultados do MUNIC (Suplemento de Saneamento da Pesquisa de Informações Básicas Municipais) de 2017. Segundo o levantamento, dos municípios onde há esgotamento sanitário, apenas em três cidades o serviço abrange toda a área urbana: , e . Tacuru, inclusive, é um dos cinco municípios que faz o controle das casas em que há fossa séptica como alternativa ao esgoto.