Prestação de serviços sofre queda de 1,7 em MS; quarta queda consecutiva do setor, aponta IBGE
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (10) o resultado da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), e apontou que em maio, o setor de serviços recuou 1,7%, em consequência da pandemia de coronavírus, em Mato Grosso do Sul. Segundo o levantamento, é a quarta taxa negativa do setor registrada este ano. […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (10) o resultado da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), e apontou que em maio, o setor de serviços recuou 1,7%, em consequência da pandemia de coronavírus, em Mato Grosso do Sul.
Segundo o levantamento, é a quarta taxa negativa do setor registrada este ano. Em maio, o volume de serviços estava 27,9% a baixo do recorde histórico, listado em novembro de 2014.
“Essa taxa de -0,9% mostra um aprofundamento de um cenário que já era muito desfavorável para o setor de serviços. Ter um resultado ainda negativo quando a comparação é feita com abril, mês que tivemos o pior resultado da série histórica (-11,9%), é bastante significativo”, disse o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
A pesquisa também ressaltou que em comparação ao mês de abril, os setores de serviços de informação e comunicação tiveram a pior taxa negativa, -2,5, e de profissionais, administrativos e complementares, -3,6%.
Os setores que tiveram destaques: outros serviços recuou 4,6% no período; atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 4,6%; e de serviços prestados às famílias, 14,9%, recuperaram uma parte das perdas registradas nos últimos meses.
“Os setores ligados às partes de alojamento e alimentação e transporte foram os que tiveram as perdas mais importantes no mês de abril. Agora em maio, eles mostram uma certa recuperação, crescendo nesse mês, mas não o suficiente para levar o setor de serviços para o campo positivo”, explica Lobo.
Outro ponto destacado no levantamento, aponta que os efeitos da crise foi provocada pelo fechamento dos estabelecimentos
considerados não essenciais, no mês de maio.
“O principal destaque negativo do mês, o setor dos serviços de informação e comunicação, que tem um peso importante na pesquisa, mostra os efeitos dessa crise na vida econômica. São segmentos que dependem de uma dinâmica econômica ativa. Antes, havíamos sentido o impacto da crise principalmente nos serviços prestados às famílias, agora os serviços prestados por empresas para outras empresas começam a sentir efeitos importantes”, conclui.
Comparando ao ano passado, o setor recuou cerca de 19,5%, a taxa negativa mais considerável desde de o início das pesquisas. Todas as cinco atividades também tiveram retração. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-20,8%) e os serviços prestados às famílias (-61,5%) foram principais influências negativas no índice geral.
Notícias mais lidas agora
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
Últimas Notícias
Motociclista é executado a tiros pelo garupa no Pioneiros
Autor e vítima estavam em uma moto Honda Fan, preta
‘Execução de 94% dos projetos propostos’, diz Governo do Estado sobre 2024
Segundo o executivo, a avaliação anual dos contratos de gestão apresentou resultado positivo
CBF anuncia candidatura de Brasília para sediar final da Libertadores
A decisão da competição será disputada no dia 29 de novembro
Corpo de ex-superintendente da Cultura começa a ser velado na noite desta sexta
O professor foi assassinado por um adolescente, de 17 anos, na madrugada desta sexta
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.