Cerca de 120 funcionários das empresas de transporte rodoviário intermunicipal do Expresso Mato Grosso e Andorinha, em Mato Grosso do Sul, foram demitidos por conta crise decorrente da de . Ex-funcionários reclamam de falta de pagamento na rescisão e (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Desempregados, segundo um dos trabalhadores dispensados, que preferiu não se identificar, as demissões começaram no mês de abril, a empresa informou que a demissão foram motivadas força maior. “Não recebi 20% do FGTS e, não me pagaram aviso. Foram 22 anos, aproximadamente (tempo de trabalho), como eletricista”, disse

Outro ex-funcionário da Andorinha, também foi demitido sem acertar os valores da rescisão. “Eles não pagaram certo nossos direitos, quando foi despedido. O RH (Recursos Humanos) falou que (demissão aconteceu) por causa da pandemia. Chegou na hora de ver o acerto, só R$ 986, de três anos (de serviços)”, relatou.

Um mecânico, que também preferiu não se identificar, explica que as demissões em massa aconteceram pelas restrições nas viagens. “Mas não justifica ficarmos esperando uma porcentagem que é nosso direito. Estou sem trabalho desde maio, e a empresa nos abandonou, depois de 10 anos de trabalho”, lamenta.

Nesta terça-feira (28), a 2ª Vara do Trabalho de Presidente Prudente, em São Paulo, onde está a sede da empresa, determinou a anulação do acordo coletivo entre a prestadora e o Sintrattep (o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres de Presidente Prudente e Região). O acordo permitia parcelamento das rescisões, não pagamento de aviso prévio e de multa de 40% sobre o FGTS.

A reportagem do Jornal Midiamax tentou contato com a empresa, mas não obteve retorno até a publicação deste material.