Pesquisadores apresentam relatório e recomendam 14 dias de lockdown em Aquidauana

Pesquisadores apresentaram nesta sexta-feira (31) o estudo Relatório Técnico de Análise Geocartográfica da Covid-19, em Aquidauana, a 145 quilômetros de distância de Campo Grande. Pelo número de casos de coronavírus, recomendação é que cidade mantenha lockdown por 14 dias. O estudo fornado por geógrados pesquisadores, epidemiologista da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso …

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Pesquisadores apresentaram nesta sexta-feira (31) o estudo Relatório Técnico de Análise Geocartográfica da Covid-19, em Aquidauana, a 145 quilômetros de distância de Campo Grande. Pelo número de casos de coronavírus, recomendação é que cidade mantenha lockdown por 14 dias.

O estudo fornado por geógrados pesquisadores, epidemiologista da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), e uma comunicadora da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), além dos acadêmicos dessas instituições.

O levantamento foi acompanhado entre o dia 11 a 25 de julho, monitorando os casos e a mortalidade do vírus.

“No que se refere à velocidade do avanço da doença em 14 dias observou-se, a partir do índice, que indica os alertas de ações de contenção da doença, que o município de Aquidauana apresentava nível de alerta dois na semana passada e nesta semana se apresenta no nível de alerta quatro; o município de Dois Irmãos do Buriti que era semana passada nível de alerta um, nesta semana se apresenta no nível de alerta quatro. Em Nioaque também houve mudança no nível de alerta, passando de dois para três. Esses municípios requerem medidas restritivas permitindo apenas deslocamentos e atividades essenciais”, avalia a professora Eva Teixeira dos Santos, uma das pesquisadoras no Câmpus de Aquidauana.

A pesquisa ressalta a preocupação que o número de casos podem chegar, caso a adoção de medidas preventivas. A alerta é para o baixo número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

“O ideal seriam 14 dias de lockdown. Mas esperamos que a gestão municipal exija o cumprimento, que oriente as pessoas, que fiscalize, que avalie, que acompanhe a ciência e a pesquisa, que seja responsável. Além disso, que implemente a boa prática de comunicação para salvar vidas e evitar que informações sem comprovação científica possam circular e proliferar entre as pessoas, tornando-se tão ou mais letal que o vírus”, afirma a professora Eva.

Com 368 casos confirmados, com 27 pessoas internadas, sendo 16 indígenas, e nenhuma morte, a cidade inicia o lockdown nesta sexta-feira (31) e segue até o dia 7 de agosto.

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