Na manhã desta sexta-feira(6), a PMA (Polícia Militar Ambiental) capacitou 30 policias para operações com . O objetivo é aprimorar a fiscalização ambiental, principalmente no período da piracema, iniciado na quinta (5). Ao todo, três  drones foram entregues a polícia nesta semana.

Além da PMA, cinco policias militares do GPA (Grupamento Aéreo) também participaram da instrução, ministrada com teoria e prática, por um capitão do batalhão de trânsito especialista no uso de drones.

O drone tem sido cada vez mais utilizado na fiscalização geral da PMA, além de facilitar o trabalho preventivo, ele qualifica os relatórios em todos os tipos de infrações e crimes ambientais. As imagens dos drones melhoram as provas, dando auxílio ao processo administrativo relativo à multa ambiental, que é julgado pelo (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Além disso, esses documentos também são encaminhados ao Ministério Público Estadual, para subsidiar a ação criminal, bem como para a possível impetração de ação civil pública de reparação de Danos, ou formulação de TACs (termos extrajudicial de Ajustamento de Conduta), os quais, a partir do relatório qualificado permite que o Ministério Público faça acordo com os infratores para a rápida reparação dos danos ambientais.

Uso na piracema

A tecnologia de drones que já foi utilizada durante a aberta, também será fundamental durante o período de piracema, especialmente, para acompanhar os cardumes e para evitar pesca com petrechos ilegais em cachoeiras e corredeiras, pontos em que os cardumes ficam muito vulneráveis à pesca predatória.

Essa inovação dará um passo importante na fiscalização, pelo fato de que muitos pescadores que praticam pesca predatória possuírem uma rede de informantes, para avisarem via telefone, quando os Policiais saem para a fiscalização nos rios, o que torna difícil a prisão dos infratores.

Os aparelhos permitem que Policiais instalados em um Posto Fixo de cachoeira ou corredeira, possam monitorar outros pontos semelhantes, ou outros trechos no mesmo rio, com efetividade e redução de custo operacional.

Além de tudo, as imagens dos drones podem ser utilizadas para identificação dos criminosos, mesmo quando fogem, por características físicas pessoais e até das embarcações utilizadas. Dessa forma, sendo identificados, os pescadores responderão por crime ambiental de pesca predatória.

Esses aparelhos já surtiram efeito preventivo de proteção dos cardumes. Como sabem que a PMA está utilizando os aparelhos, alguns pescadores que o avistaram enquanto praticavam pesca predatória fugiram abandonando petrechos ilegais, sem capturar nenhum pescado.