O bioma , em e Mato Grosso, já teve 23% de área queimada, conforme relatório do /Prevfogo/Laboratório de aplicações de satélites ambientais. Os dois estados somam 3.461.000 hectares de vegetação destruída. Os dados são referentes ao período de 1º de janeiro a 27 de setembro.

Conforme o relatório divulgado nesta terça-feira (29), somente em MS, essa área é de 1.408.000 hectares. Já o Pantanal do Mato Grosso, a área queimada ultrapassa os 2 milhões, ao todo 2.053.000 hectares foram destruídos.

Em Mato Grosso do Sul, a área mais preocupante é a Serra do Amolar, onde as chamas se alastram rapidamente. Lá atuam 65 pessoas, entre bombeiros de MS e Paraná, marinheiros, brigadistas do Ibama, ICMbio e de organizações não-governamentais.

O meio ambiente e as vidas preservadas por ele, também estão sofrendo. Em Corumbá, na BR-262, o ninho de tuiuiús, considerado parada obrigatória para turistas e visitantes que recebem as boas-vindas ao Pantanal de Corumbá, foi destruído pelo fogo no fim de semana.

Já nesta segunda-feira (28), uma moradora correu e conseguiu salvar os animais do galinheiro, que estava prestes a ser atingido pelas chamas. Vários animais morreram em decorrência das queimadas no Pantanal.

Focos de incêndio em Corumbá

Dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostra Corumbá na liderança do número de focos de calor em 2020, por municípios, divulgou o Diário Corumbaense. Já são 6.039 focos de incêndios registrados no território corumbaense.

Só em setembro, são 1.645 focos em setembro, sendo que nas últimas 48h, a cidade pantaneira chegou a 599 registros. Em relação ao bioma Pantanal, 17.491 focos de queimadas já foram registrados. O maior número das últimas duas décadas.