A volta precoce às aulas presenciais em Campo Grande a partir do dia 1º de julho não agradou aos pais de alunos. A maioria se posicionou contra a medida em comentários na página do Facebook do Jornal Midiamax.
Por exemplo, Márcia Vieira de Oliveira, que comentou que o filho tem asma e o retorno acontecerá, justamente, durante o inverno, período em que casos de doenças respiratórias são mais frequentes.
Também no mesmo sentido, Angela Martins concorda com Márcia. “Este ano, minha filha não vai voltar a escola”.
Outro caso é o de Halbukerkue Hélbhia, que, mesmo com filho sem comorbidades que agravam a Covid-19, não vai às aulas. “Meu filho é saudável e vou continuar zelando para que ele permaneça”, pontua.
Assim como os comentários anteriores, Bárbara Jade questiona se os protocolos de biossegurança serão, realmente, seguidos à risca pelas crianças. “Se Nem os adultos estão conseguindo se cuidar direito, imagina os pequeninos”, indaga.
Já Marilice Pilletti enfatiza que os pais é que devem decidir pelos seus filhos. “Cada um sabe o que fazer. Ninguém é obrigado a nada”, argumenta.
Peixe fora d’água
Apesar da pandemia ainda estar em ritmo crescente, com novos casos sendo registrados a cada dia, ainda há quem se manifeste a favor da decisão. “Volta logoooo”, exclama Marcio Costa. Este foi o único em mais de 70 comentários que se posicionou favorável à medida.
Retorno gradual
Em live realizada na manhã desta sexta-feira (05), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) informou que as aulas presenciais não devem, necessariamente, voltar nesta data. “Foi criado um calendário para o dia 1º de julho, mas não quer dizer que vão ser reabertas as escolas já em 1º de julho. Criamos a data, agora para reabertura, vai depender de algumas coisas do mês de junho”, explicou.