Os dois ônibus com cerca de 90 bolivianos que saíram de São Paulo rumo a e foram interceptados pela Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande terão de voltar ao ponto de partida. Isso porque o desembarque dos estrangeiros no país vizinho não foi autorizado.

Conforme noticiou o Jornal Midiamax na madrugada desta quinta-feira (18), os dois veículos foram interceptados pela Guarda Municipal na barreira sanitária da saída para São Paulo. Todos os passageiros passaram por medição de temperatura para identificação de pacientes com o novo coronavírus (Covid-19), sendo que nenhum tinha sintomas.

Eles foram encaminhados para a Polícia Federal e de lá, com escolta da GCM, seguiram viagem rumo a Corumbá. Contudo, uma nova abordagem, agora pela equipe da barreira sanitária do posto Lampião Aceso, na , barrou a viagem dos bolivianos.

O Diário Corumbaense informou que equipes da Agetrat (Agência Municipal de Transporte e de Corumbá), e Marinha do Brasil abordaram os veículos. A Agetrat contatou o Consulado da Bolívia em Corumbá, onde foi confirmado que o grupo não tinha autorização para desembarcar na fronteira.

Assessor executivo da Agetrat, Alexandre Vasconcellos explicou que o desembarque de ônibus também segue proibido em Corumbá. “Eles foram avisados que teriam de retornar para São Paulo. Os agentes da Agetrat, fizeram a escolta dos coletivos até a ponte sobre o rio Paraguai”.

Os bolivianos foram orientados a procurarem o Consulado da Bolívia em São Paulo para solicitar o ingresso no país vizinho seguindo todos os trâmites legais.

As fronteiras do Brasil e da Bolívia foram fechadas como forma de evitar a proliferação do novo coronavírus. O país vizinho impede a entrada de viajantes, exceto repatriados com a documentação correta (incluindo atestados de não portarem a Covid-19) e operadores de carga.

Há alguns dias, um grupo que atravessou Mato Grosso do Sul permaneceu três dias entre os dois países antes de ser autorizado a seguir viagem para a Bolívia.