Apesar de o Parque das Nações Indígenas seguir fechado como forma de evitar aglomerações –e, assim, a contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19)–, obras internas iniciadas ainda em 2019 continuam. Nesta semana, o Governo do Estado anunciou retomar a reforma do local, com a construção da nova passarela de acesso ao monumento do Cavaleiro Guaicuru, que não terá mais acesso direto da população à estátua como forma de tentar conter o vandalismo.

Por conta das obras, o nível de água do lago principal –que no ano passado passou por processo de desassoreamento– será baixado para colocação das pilastras de sustentação da passarela. As obras devem durar três semanas.

No fim do ano passado, foram concluídas as obras de reconstrução dos decks na margem oposta. Agora, é a vez da passarela, que não chegará mais à ilha onde está a estátua: a partir de agora, as pessoas poderão ficar a até 5 metros do Cavaleiro Guaicuru.

A medida foi tomada em meio ao excesso de casos de vandalismo no monumento, constantemente pichado. O acesso ao local será feito apenas por barco em caso de necessidade de manutenção.

A nova passarela terá 14 metros e terá uma bifurcação, com dois acessos de 5 metros de cada lado, envolvendo a ilha. As pilastras serão de eucalipto tratado e assoalho de curupixara. A obra concluirá a renovação dos decks, que tinham mais de 15 anos e não receberam manutenção estrutural ao longo dos anos. Com o esvaziamento do lago, descobriu-se que algumas pilastras estavam comprometidas e a estrutura afundo até 15 centímetros, ficando em desnível com a calçada. A obra nos decks custou R$ 109.368.

O Parque das Nações Indígenas integra um conjunto ecológico com o Parque dos Poderes e do Parque Estadual do Prosa e foi fechado no início da pandemia. A visitação diária oscilava de 2 mil a 4 mil pessoas e, desde 2018, passa por obras de recuperação, que incluíram o desassoreamento do lago, feito em parceria com a Prefeitura de Campo Grande, e ainda receberá a recuperação do gabião da barragem, em licitação.