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Cotidiano

Na rodoviária de Campo Grande, movimentação cai e passageiros revelam temor de contaminação

A movimentação na Rodoviária de Campo Grande apresenta diminuição significativa desde que os governos adotaram medidas cautelares para contenção do novo coronavírus. O saguão, que normalmente apresentava passageiros o tempo inteiro, deu lugar a cadeiras e bancos praticamente vazios. Os poucos passageiros que foram encontrados no espaço relataram medo da pandemia e que adotaram m...
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A movimentação na Rodoviária de apresenta diminuição significativa desde que os governos adotaram medidas cautelares para contenção do novo coronavírus. O saguão, que normalmente apresentava passageiros o tempo inteiro, deu lugar a cadeiras e bancos praticamente vazios.

Os poucos passageiros que foram encontrados no espaço relataram medo da pandemia e que adotaram medidas preventivas, como higienização das mãos.

De em Campo Grande, a dona de casa Marli Aparecida Pinheiro, de 50 anos, aguardava um ônibus para o Estado de na rodoviária. Ao Jornal Midiamax, ela destacou temer a contaminação, por estar em um grupo de risco. O retorno à São Paulo, Estado onde há mais casos de Covid-19, também causa apreensão.

“Por aqui aqui a contaminação está mais controlável. Meu medo é ter que voltar para São Paulo, onde a doença está mais disseminada”, relatou.

O engenheiro civil Felipe Araújo, de 23 anos, tinha acabado de desembarcar de um ônibus quando foi abordado pela reportagem. Com máscara como forma de prevenção, ele relatou que foi para Rondônia entregar um carro. “Tive que voltar de ônibus porque os voos para cá estavam suspensos”, relatou.

Funcionário de uma empresa de transporte, o agente de viagens Igor Vargas reconheceu queda significativa na procura por transporte intermunicipal e interestadual. “Uma queda grande, teve até corte de algumas linhas que iam para o sul do país. Sigo trabalhando, a empresa forneceu máscaras e álcool em gel e também está fazendo a esterilização dos ônibus.”, relatou.

Também na rodoviária, o taxista Cristiano Costa, de 46 anos, relatou que o número de corridas caiu. “Aqui a gente fazia uma média de 8 corridas por dia, agora são 3, no máximo 4… Trabalho como taxista há dez anos, nunca vi algo assim. Tenho duas filhas para alimentar, é muito preocupante”, conclui.

A reportagem procurou a Socicam, concessionária da Rodoviária de Campo Grande, sobre recomendações e estatísticas da movimentação no local e aguarda posicionamento.

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