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Cotidiano

Mulheres lideram infecções por coronavírus nas reservas indígenas de MS

Dados do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul) revelam que as mulheres estão entre as mais afetadas pelo coronavírus nas reservas indígenas do Estado. Os números mostram que até agora a doença já atingiu 51% de pessoas do sexo feminino e 49% dos homens que moram nas aldeias. Nos números apurados […]
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Dados do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena de Mato Grosso do Sul) revelam que as mulheres estão entre as mais afetadas pelo nas reservas indígenas do Estado. Os números mostram que até agora a doença já atingiu 51% de pessoas do feminino e 49% dos homens que moram nas aldeias.

Nos números apurados pelo Jornal Midiamax,  com bases nos dados do Dsei, a Reserva Indígena de , é a que a apresenta a maior quantidade mulheres infectadas pela Covid-19, com 111 casos. Em seguida aparece , com 91 registros positivos.

O primeiro diagnóstico de coronavírus nas reservas indígenas de Mato Grosso do Sul  é do sexo feminino e surgiu em Dourados. O caso foi confirmado pelas autoridades sanitárias no dia 11 de maio, a partir da contaminação de uma moradora da aldeia Jaguapiru que contraiu a doença no JBS, onde é funcionária.

Entretanto, apesar das mulheres liderarem os casos de infecções por coronavírus, o número de óbitos ainda é maior entre os homens. Das 12 mortes registradas até sexta-feira (31), conforme o último boletim do Dsei, sete são do sexo masculino.

Do total de 597 casos confirmados nas reservas indígenas de MS, conforme Boletim Epidemiológico do Dsei, 235 já foram recuperados, mas 327 pessoas estão em isolamento domiciliar. Há ainda, 23 internações, sendo 22 em leitos de enfermaria e apenas uma ocupação em UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Na avaliação da médica e infectologista do HU-UFGD (Hospital da Universidade Federal da Grande Dourados), Andiane Tetila, “não há nenhum estudo relacionado à suscetibilidade das mulheres em relação ao índice de infecções nas aldeias”.

Entretanto, segundo ela, por ficarem mais tempo nas moradias das reservas, que geralmente abrigam um número elevado de habitantes, podem estar mais propensas ao contágio. “Há também o contato direto das crianças que por serem muito ativas e mesmo assintomáticas, podem contribuir para esse tido de contágio”, explica a infectologista.

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