registrou nos últimos 7 dias mais 3 mortes por , além de 1.780 pessoas que contraíram a doença. Com isso, o total de infectados até a 20ª semana de acompanhamento chegou a 57.924, mantendo o Estado na segunda posição nacional em incidência de dengue, segundo informou a SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Das três novas mortes, duas foram relatadas em Dourados –a 233 km de . Tratam-se de um homem de 46 anos, que também sofria de hipertensão e apresentou sintomas em 15 de abril (falecendo quatro dias depois); e uma menina de 10 anos que manifestou a doença no dia 3 de maio e veio a óbito no dia 8.

A terceira morte foi registrada na Capital. Um homem de 67 anos, também com histórico de hipertensão, apresentou sintomas no dia 5 e faleceu no dia seguinte.

Dos 37 óbitos registrados neste ano, 23 pacientes tinham comorbidades (caso daqueles com hipertensão). Ao todo foram registradas 8 mortes em janeiro, 8 em fevereiro, 11 em março, 6 em abril e, até agora, 4 em maio.

Campo Grande teve 7 mortes, ante 4 registrada em Corumbá; 3 em Dourados e Naviraí; 2 em Chapadão do Sul, Caarapó e Mundo Novo; e 1 em Aquidauana, Bodoquena, Pedro Gomes, São Gabriel do Oeste, Costa Rica, , , Sidrolândia, Nova Andradina, Itaporã, Ponta Porã, Laguna Caarapã, Itaquiraí e Sete Quedas.

Alta incidência

Todos os municípios do Estado se encontram em alta incidência de dengue, conforme a SES. A situação é qualificada quando a presença da doença supera 300 a cada grupo de 100 mil habitantes. A incidência em Mato Grosso do Sul é de 2.020,3 por 100 mil, ou seja, quase sete vezes maior.

No entanto, alguns municípios do Estado mantêm incidência ainda maior. É o caso de Novo Horizonte do Sul, novamente a cidade com mais notificações em relação à população: foram 241 para os 3,8 mil habitantes, incidência de 6.318,8 –21 vezes acima da quantidade para se considerar de alta presença. Douradina (6.264,2 por 100 mil) e São Gabriel do Oeste (6.264,2) também têm incidência acima de 6 mil.

Em Campo Grande, com 12.103 notificações e 895.982 habitantes, a taxa é de 1.350,8 por 100 mil (4,5 vezes o mínimo para ser considerada de alta incidência). As menores incidências ocorrem em Terenos (311,8), Selvíria (398,2) e Aparecida do Taboado (411,7).

O volume de casos de dengue, por sua vez, cresceu 3,17% em relação à 19ª semana, com resultados divulgados no dia 13, quando foram notificados 56.144 casos no Estado. Apesar de a doença ainda avançar, os dados da SES indicam que a curva de contágio começou a desacelerar. Em comparação com informações de 2019, o volume de doentes cai, enquanto neste mesmo período do ano passado havia uma disparada nos casos.

A maioria dos casos notificados está concentrada entre mulheres (56,2% do total de pacientes). Dentre as faixas etárias, o grupo de 20 a 29 anos representa 19,51% dos doentes; o de 30 a 39 anos, 17,75%. e o de 10 a 19, 16,61%.
Também representam quantia considerável entre os pacientes de dengue aqueles com idade de 40 a 49 anos (14,33%), 50 a 59 (11,35%), 1 a 9 anos (8,31%) e de 60 a 69 anos (6,71%).

Nos extremos, os pacientes com 70 a 79 anos são 3,12% do total; os com menos de 1 anos, 1,28%; e aqueles com mais de 80 anos, 1,02%.

A Capital também é a única cidade que registra três tipos diferentes do vírus da dengue em circulação (1, 2 e 4). Em 6 municípios, estão ativos os tipos 1 e 2; em 4, os tipos 2 e 4; e em 49 apenas há circulação ativa do tipo Denv-2. Em 19 cidades não há registro de sorotipagem até o momento.