A atualização de casos investigados de pacientes com suspeita de COVID-9, o novo coronavírus, foi divulgado nesta segunda-feira (9) pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), mostra que sete casos ainda estão sendo monitorados.

Quatro casos suspeitos pela SES são moradores de Campo Grande, sendo dois deles com passagem pela Itália, um pela Coreia do Sul e um pelos Estados Unidos. Todos os 7 casos descartados pela secretaria passaram por exames laboratoriais e também pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo.

Surgiram três casos suspeitos, em Três Lagoas, com um paciente com passagem pela Alemanha e Espanha; um em Dourados, com morador vindo da Espanha e um italiano que passou pelo Hospital Regional em Paranaíba.

Mais dois caso deram negativo para coronavírus, somando nove casos descartados pelo exame do Instituto Adolfo Lutz.

Italiano foi atendido em Paranaíba

O italiano que recebeu atendimento na Santa Casa de Paranaíba no último sábado (7) por suspeita de coronavírus chegou ao Brasil na última quarta-feira (4), vindo da Itália. O homem, que não teve a idade revelada, chegou a ficar em isolamento preventivo no hospital devido aos sintomas de síndrome respiratória, associado ao fato de ter vindo de um país em alerta para o Covid-19.

De acordo com a secretaria de saúde do município, que fica a 506 km de Campo Grande, o homem estava em Aparecida do Taboado e deslocou-se a Paranaíba espontaneamente em busca de atendimento, acompanhado de mais quatro pessoas (três italianos e uma brasileira), por ter se informado que a Santa Casa do município era o hospital de referência.

O grupo que seguiu com o paciente sob suspeita também recebeu atendimento e foi liberado, sendo encaminhado de volta para Aparecida do Taboado (457 km de Campo Grande), aos cuidados da Vigilância Epidemiológica do município vizinho. O italiano segue em isolamento até o resultado do exame comprovar ou não Covid-19.

Prevenção é o caminho

MS continua com 7 casos suspeitos de coronavírus, informa SESA prevenção ao coronavírus é simples, e serve também para a maioria dos vírus que são transmissíveis por gotículas de saliva e por contato, como a influenza. O primeiro passo é higienizar as mãos regularmente com água e sabão.

Não é preciso fazer força. Basta esfregar gentilmente as mãos com sabonete ou sabão. Não esqueça a região entre os dedos e unhas, até a altura do pulso, por cerca de 20 segundos. Depois, seque bem com papel descartável. Se não houver água e sabonete, você pode usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.

Também é recomendado higienizar as mãos com álcool em gel após tocar em superfícies compartilhadas, como corrimãos, maçanetas, barra de ônibus, dentre outros.

Outro hábito a ser incorporado na rotina é evitar, com as mãos sujas, toques no rosto e em áreas de mucosa, como olhos, nariz e boca. Ao espirrar e tossir, deve-se usar a parte interna do cotovelo para evitar a dispersão de micro-organismos no ambiente, e limpar o rosto com um lenço descartável, que deve ser colocado imediatamente no lixo.

As máscaras são indicadas a qualquer pessoa que manifeste sintomas gripais, como tosse, espirros e coriza, independente de ser ou não coronavírus, pois os itens ajudam a evitar a dispersão de gotículas de saliva. Porém, elas não têm eficácia de evitar a infecção.
Para prevenir infecções desse tipo, deve-se evitar aglomerações, espaços fechados e contato físico com pessoas com sintomas gripais. Também é recomendado não compartilhar objetos como canudos, talheres, bombas de tereré e chimarrão, piteiras e narguilés.
Por fim, a limpeza de ambientes e superfícies pode ser feita com facilidade usando-se produtos comuns de limpeza, como álcool 70%, água sanitária e desinfetantes em geral.