O verão chegou e com ele temperaturas altas e dias chuvosos, clima perfeito para proliferação de escorpiões. Segundo a (Secretaria Municipal de Saúde) a principal orientação é de prevenção e adaptação da casa neste período. Em uma casa da Capital, morador encontrou 40 escorpiões em 20 dias.

Segundo recomendações da Sesau, todos que encontrarem um em casa podem  tentar capturar o animal, mas com cuidado para não ter contato direto com ele. Este animal capturado pode ser encaminhado ao CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), para que seja feita a análise do espécime.

Caso o cidadão acredite que no local possa haver mais escorpiões, pode ser feita a solicitação por uma busca de mais animais no imóvel. Mas a principal orientação neste período de verão é que a residência seja adaptada para evitar a invasão desses aracnídeos.

De acordo com a equipe da Sesau, manter ralos das pias e de banheiros sempre fechados  é uma maneira eficiente de garantir a segurança. Além disso podem ser feitas outras formas de barreiras físicas, como telas finas. Também é necessário manter o terreno limpo, evitando entulhos, acúmulo de materiais inservíveis e sujeira, pois são ambientes que os escorpiões costumam viver.

Mais de 40 escorpiões em uma casa só

Nos últimos dias o Jornal Midiamax recebeu muitas informações de casos em que os aracnídeos entraram nas casas dos leitores. Um deles é o de Eden Dutra da Silva, que encontrou mais de 40 escorpiões na residência apenas este ano. A média é de dois aracnídeos encontrados por dia na casa do taxista aposentado.

Na casa do moram apenas Eden, de 66 anos, e a irmã de 62 anos. O aposentado conta que ele e a irmã capturaram e mataram todos os escorpiões. “A noite a gente pega a lanterna e sai procurando nos cantos, é quando a gente mais acha”, explica.

Eden já teve a casa vistoriada por uma equipe de agentes comunitários este ano e segundo ele, nem foco de dengue foi encontrado. “Elas sempre comentam que nós estamos certinho, tudo limpinho, não sei da onde eles vêm, meus ralos tem até tela para proteger”.

O taxista aposentado faz a limpeza e captura dos animais por conta própria, mas relata que não sabiam o que fazer na situação em que se encontram. “Não fizemos contato com ninguém, só com as agentes de saúde mesmo. Pedimos para elas darem uma procedência para a gente, porque que não sabíamos o que fazer”, admite.