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Cotidiano

Mini festas em casa viram ‘febre’ e movimentam setor de eventos em Campo Grande

Com festas e eventos proibidos durante meses em Campo Grande para evitar aglomeração, muita gente decidiu que comemorações não iriam passar em branco e eventos do formato “mini” começaram a tomar contas das redes sociais. Os eventos em casa, seja aniversário, chá de bebê, e até casamento, foram responsáveis por movimentar o setor de eventos, […]
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Com festas e eventos proibidos durante meses em para evitar , muita gente decidiu que comemorações não iriam passar em branco e eventos do formato “mini” começaram a tomar contas das redes sociais. Os eventos em casa, seja aniversário, chá de bebê, e até casamento, foram responsáveis por movimentar o setor de eventos, mesmo que em novas vertentes.

Como as comemorações precisaram se restringir apenas entre os moradores das casas, ou para pouquíssimos convidados, os empresários do ramo de eventos tiveram que se adaptar e criar formas de atender a demanda e manter o faturamento durante a . Kits promocionais para decorações simples em casa, kits com salgados, bolos e doces foram a saída para muita gente e viraram os “queridinhos” dos campo-grandenses.

Proprietária da empresa Sua Festa CG, que aluga artigos para eventos, Ana Paula Maidana fala sobre a mudança no perfil dos clientes nos últimos meses. “As festas estão menores e feitas principalmente para crianças”. A empresária conta, ainda, que só não teve prejuízos porque clientes fiéis mantiveram os contratos em aberto, para realizar festas depois do período de restrições.

Mesmo com pedidos menores, Ana Paula conseguiu ganhar novos clientes em um momento de crise. “Os meus clientes já eram mais os que fazem festas em casa, acabei recebendo clientes novos que iriam fazer eventos em buffets”

A empresária conta que os kits que a empresa oferece foram uma estratégia para atingir mais clientes, já que os pedidos eram de menor proporção. Mesmo com os kits, promoções e novos clientes, a empresária diz que não houve aumento expressivo no faturamento da empresa, por serem quantidades menores do que o habitual.

A proprietária da Manu salgados e doces, Hemanoele Alexandre, também enfrentou o mesmo desafio em seu negócio, pedidos muito menores durante meses, com encomendas de bolos de 1 quilo e um cento de salgados, por exemplo.

“Afetou bastante o nosso orçamento, porque água e luz não diminuíram. Os compromissos fixos continuaram, mas a demanda abaixou”

Ela explica que só conseguiu se manter porque sempre produziu o que era encomendado, então não perdeu nenhum produto.

As duas empresárias comentam que desde outubro os pedidos voltaram a aumentar. Ana Paula diz que voltou a receber pedidos para de festas adultas, o que não acontecia por meses. Já Hemanuele conta que algumas pessoas já estão fazendo festas bem maiores, chegou a receber encomenda de bolo de seis quilos.

Tudo em casa

Fazendo parte das pessoas que tiveram que mudar os planos de festa, a dona de casa, Larissa Fulkagawa conta como foi realizar a comemoração do aniversário de sua filha de quatro anos, Liz.

Mini festas em casa viram 'febre' e movimentam setor de eventos em Campo Grande
Aniversário em casa da Liz (4 anos).

Larissa conta que tinha a esperança da pandemia já ter acabado até julho, mês do aniversário da Liz, mas quando a data foi se aproximando viu que teria que se adaptar.

Para compensar as expectativas que a menina tinha de passar a data com vários amiguinhos, a mãe se dedicou na decoração de uma mesa, para alegrar a aniversariante. E mesmo com as mudanças, a dona de casa diz que a pequena conseguiu aproveitar o seu dia. “Caprichei mais pelo fato dela não receber os amiguinhos, quis compensar de alguma forma.”

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