Mesmo fechadas, escolas oferecem conteúdo com aulas online e videoconferências
Com a pandemia de coronavírus e os 36 casos confirmados em Mato Grosso do Sul, as escolas estão com as aulas suspensas há quase duas semanas. Diante da situação, os colégios utilizam estratégias para manter os alunos estudando, como grupos nas redes sociais, aulas online e videoconferências. No Colégio Adventista, por exemplo, os alunos receberam […]
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Com a pandemia de coronavírus e os 36 casos confirmados em Mato Grosso do Sul, as escolas estão com as aulas suspensas há quase duas semanas. Diante da situação, os colégios utilizam estratégias para manter os alunos estudando, como grupos nas redes sociais, aulas online e videoconferências.
No Colégio Adventista, por exemplo, os alunos receberam material para estudar por 15 dias logo que a escola foi fechada. Além disso, os professores ainda conversam com os alunos por meio de um aplicativo próprio de videoconferência para tirar dúvidas.
O colégio ainda tem aulas em vídeo prontas para inserir na plataforma online. O professor grava a aula, posta o conteúdo na plataforma e os pais e alunos têm acesso a todo o conteúdo.
A escola ainda explica que aqueles que não têm internet em casa podem entrar em contato para pedir o material um CD, pendrive ou impresso.
Para Josiane Saruwatari, professora e mãe de uma aluna, a iniciativa de manter a rotina de estudos com o auxílio dos professores através de plataformas digitais cumpre um papel importante nessa fase. “Além de manter a rotina de estudos, mantém o elo entre os alunos que é muito importante”, conta Josiane.
Em uma escola de educação infantil no centro de Campo Grande, a estratégia para manter os pequenos estudando é enviar vídeos com orientações para os pais. Pelo vídeo, professores ensinam como as atividades devem ser feitas e depois encaminhadas por e-mail. Não há moleza e os alunos têm metas a cumprir. “[Depois], a professora corrige e manda de volta”, explica a jornalista Evelin Cáceres, mãe de um aluno de cinco anos.
A interação por vídeo vai além da relação pais e professores. Os alunos também interagem e matam a saudade. “Os pais ficam mandando vídeos dos alunos estudando e mandando abraço aos amiguinhos. É bom, eles se apoiam estudando e também matam a saudade”, conta Evelin.
Na Rede Estadual, escolas também encontraram formas de manter o contato com os alunos. Na Escola Estadual Joaquim Murtinho, por exemplo, a ideia foi criar grupos com as turmas, por aplicativo de mensagens, para enviar as atividades e tirar dúvidas com os professores, além de compartilhar links com ferramentas disponibilizadas pela SED (Secretaria de Estado de Educação).
Na Escola Estadual Profª Maria de Lourdes Toledo Areias, localizada no Conjunto Rouxinóis, a direção teve a ideia de criar um verdadeiro portal de conteúdo ainda em 2017. Agora, o canal se tornou uma das principais ferramentas da escola para o contato com os estudantes, além das redes sociais já utilizadas.
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