Mesmo com movimento, peixarias vendem 40% menos na véspera da Sexta-feira Santa
Mesmo com a chegada da Sexta-feira Santa, peixarias de Campo Grande sentem o impacto nas vendas durante a pandemia do coronavírus. No Mercadão Municipal o movimento é grande, com controle de fluxo e álcool em gel, mas comerciantes afirma que houve queda de até 40% nos lucros. O dono de uma peixaria do local, Cleuber […]
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Mesmo com a chegada da Sexta-feira Santa, peixarias de Campo Grande sentem o impacto nas vendas durante a pandemia do coronavírus. No Mercadão Municipal o movimento é grande, com controle de fluxo e álcool em gel, mas comerciantes afirma que houve queda de até 40% nos lucros.
O dono de uma peixaria do local, Cleuber Linari, afirma que nos primeiros 20 dias da pandemia percebeu queda de 70% no movimento do comércio. Segundo ele, toda Sexta-feira Santa gera grande aumento nas vendas, mas mesmo em véspera deste feriado o comerciante admite que vendeu 40% menos do que a média dos anos anteriores.
Ainda que as vendas não estejam no mesmo ritmo, é possível ver movimentação na peixaria do Mercadão. A fila com pessoas distantes uma da outra chama atenção de quem passa na rua, esta é apenas uma das medidas que devem ser tomadas para o retorno do comércio campo-grandense.
Cleuber conta que é preciso fazer um controle de pessoas. “A gente está limitando a entrada de clientes, tem marcação para a fila e estamos fazendo o possível para ficar dentro das normas. Aqui os clientes também estão colaborando”, lembra.
Outra iniciativa da peixaria é disponibilizar álcool em gel na entrada do estabelecimento, mas a higienização é obrigatória antes de realizar as compras. Já com os peixes na sacola, a pensionista do exército Sonia Martins afirma que a pandemia e a quarentena não atrapalharam suas compras de feriado. “A gente chegou aqui, passou álcool em gel nas mãos, mas a gente tinha que comprar, a gente não pode parar”, disse acompanhada do marido.
Medidas de biossegurança
O assessor administrativo do Mercadão Municipal, Daniel Amaral, conta que o centro comercial está fazendo o possível para se adequar às medidas de biosseguranças exigidas nos decretos municipais. “Toda a entrada, mesmo na peixaria, está sendo controlada, no máximo dez por vez, quando tem um movimento muito grande, o pessoal é barrado e tem marcações para distanciamento”, explica. Além disso, o assessor também possui um termômetro digital para controlar a temperatura de quem frequenta o local.
A tentativa de manter as medidas são perceptíveis, durante a reportagem a equipe de Jornal Midiamax observou quase todos os funcionários do centro comercial com máscaras e luvas. Entretanto outra realidade são os clientes, que por sua vez vão realizar as compras acompanhados.
Segundo as recomendações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde, apenas uma pessoa da família deve realizar compras, quando existe a necessidade de sair de casa e quebrar o isolamento social.
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