Após receber a recomendação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), para retornar com o toque de recolher, a prefeitura de , a 295 quilômetros de Campo Grande, emitiu comunicado informando que ainda não foi citada e aguarda a decisão do juízo, na medida que considera ‘precipitada'.

Em nota, o município relata que a de acordo com a atualização do da Covid-19, o novo coronavírus, a taxa de contágio está controlada na cidade. São 14 casos ativos e todos em isolamento.

“Reforçamos ainda, que até a presente data não nos foi apresentado nenhum estudo técnico de que a retomada do contribuiu para a proliferação do coronavírus. Até mesmo o caso de contaminação dos Policiais, citado no processo, não foi comprovado como ligado diretamente ao serviço dos mesmos durante os feriados”, informou.

Ainda conforme o comunicado, a prefeitura teria colaborou com a suspensão das atividades turísticas por 100 dias, o que acabou gerando prejuízo para economia local.

“Não tivemos, em momento algum, uma situação que fosse considerada fora do controle da Secretaria Municipal de Saúde. A retomada foi pensada em conjunto com todos os segmentos, o que resultou na elaboração de sete Protocolos de Biossegurança, que são modelos para todo o Brasil.”

No último feriado prolongado, pontos informativos foram instalados em locais turísticos para orientar turísticas e visitantes sobre a doença e as medidas de evitar contaminação. A nota finaliza ressaltando que compartilha da preocupação com a saúde dos moradores locais, mas que tem efetivado as medidas contra a doença.

Segundo a denúncia, devido a omissão da gestão municipal, houve aglomerações com grande número de pessoas nas vias públicas da cidade, especialmente no período noturno, na Avenida Cel. Pilad Rebuá. A maioria sem máscaras, além da realização de “festas clandestinas”, que teve intervenção da e da Guarda Municipal, resultando na contaminação de metade dos agentes de segurança da cidade.

Segundo a denúncia, Bonito saiu da bandeira laranja (médio grau de risco) para a bandeira vermelha (alto grau de risco), de acordo com a SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul). Com isso, o programa estadual Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia), inclusive recomendou o funcionamento apenas dos serviços essenciais e considerados de baixo risco.

O Ministério Público então requer que seja determinado à prefeitura da cidade que implemente, no prazo de 48 horas, a partir do recebimento da ação civil pública, medidas de biossegurança para impedir a proliferação da covid-19.