Entre janeiro e outubro de 2020, Mato Grosso do Sul teve um crescimento de 35% na de peixes, comparado com o mesmo período do ano passado. Conforme  levantamento da Famasul (Federação da e Pecuária de Mato Grosso do Sul), neste ano já foram exportados 942 mil quilos de tilápia.

Em 2019, foram exportados 700 mil quilos do pescado. Com base em dados do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), no período, a com as vendas para outros países aumentou 11,5%, passando de US$ 4,3 milhões em 2019 para US$ 4,8 milhões em 2020.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em todo o estado, foi registrado um salto de 30% na produção de peixes em 2019, quando comparado a igual período de 2018. Foram mais de 18,1 mil toneladas frente a 13,9 mil toneladas produzidas no ano anterior.

O ranking dos peixes mais exportados do estado é liderado pela tilápia com 34,1 mil toneladas, seguida do pacu e patinga na mesma posição com 1,3 mil toneladas, e do pintado em terceiro com 428 toneladas produzidas.

Alta dos Insumos

Em contrapartida ao grande fluxo de produção e , os valores dos insumos pagos pelos produtores em Mato Grosso do Sul também sobem. Conforme pesquisa realizada com piscicultores atendidos pela ATeG (Assistência Técnica e Gerencial) do Senar/MS, a ração de peixe teve um aumento de 65% nos últimos meses.

Entre os tipos de ração o aumento apresenta ainda mais variações. O preço da ração inicial subiu 35%, a de crescimento animal 65%, e a de terminação 70%. “Essa alta ocorre devido ao aumento no preço dos principais insumos que compõem a ração. É recomendável que o piscicultor precisa aumentar a eficiência dentro da porteira para garantir o lucro na hora da venda do peixe”, orienta André Nunes, coordenador de ATeG Piscicultura.