O jovem que aparece puxando uma sucuri na região da Cascalhadeira, área de preservação ambiental em , a 338 quilômetros de , será identificado e poderá responder pelo crime de maus-tratos, conforme informou a PMA ( Ambiental). O caso teria ocorrido no último fim de semana, quando um grupo de amigos estava no local, que geralmente é utilizado pela população para tomar banho no Rio e também para a prática de esportes.

O sargento da PMA, Edilson Rodrigues de Paula, informou que será apurado o motivo do ‘exibicionismo' do jovem, que puxa o animal silvestre. Os amigos gravaram a ‘brincadeira' e publicaram nas redes sociais. “É , com pena de multa de R$ 5 mil e até prisão”, informou o sargento.

Edilson afirmou, em entrevista ao JP News, que o animal estava em seu habitat natural e não poderia ter sido manuseado daquela forma. “Ele só poderia ser manuseado caso atacasse alguém, ou precisasse desse manuseio, e isso seria feito por uma equipe preparada, como a PMA e Bombeiros. Nunca daquela forma que foi exposta no vídeo, podia até machucar o animal”, frisou.

A Cascalhadeira é uma área de preservação ambiental e geralmente, aos finais de semana, várias pessoas procuram a região para a prática de esportes ou para se banhar nas águas do rio. Mas, existe o alerta: o local é habitat natural de várias espécies. “A população deve tomar maiores cuidados na Cascalheira. Não é o animal que está invadindo, são as pessoas que estão entrando em seu habitat”, alertou o sargento.

O caso

As imagens registradas por um grupo de amigos, viralizou nas redes sociais no último domingo (25) e chegou até o conhecimento da Polícia Civil. Nas imagens, o grupo aparece tomando banho no Rio Paraná, quando vê a cobra e cerca o animal, que tenta fugir, mas é segurado. Em seguida, a cobra é arrastada por um dos homens e jogada em um matagal, a poucos metros do local.

Não é possível afirmar a data certa que o vídeo foi gravado. Percebe-se que no momento haviam várias pessoas no local. A brincadeira não agradou muito e causou revolta na população.

O vídeo foi enviado para a Polícia Civil. De acordo com as informações, ainda não houve denúncia formal por maus tratos, mas a polícia disponibilizou o telefone da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) para denúncias anônimas (67) 3521-4673, e o telefone da PMA (Polícia Militar Ambiental) é o (67) 3929-1360.