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Cotidiano

Índios de MS temem massacre por coronavírus e pedem até vagas em cemitérios

Diante dos casos já confirmados de coronavírus na Reserva Indígena de Dourados e em outras aldeias do País os conselhos tradicionais dos povos Guarani e Kaiowá, divulgaram carta em que anunciam estar em estado de emergência. Eles temem massacre da doença e pedem atendimento especializado nas aldeias. No documento os indígenas falam em genocídio nas […]
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Diante dos casos já confirmados de na Reserva de e em outras aldeias do País os conselhos tradicionais dos povos Guarani e Kaiowá, divulgaram carta em que anunciam estar em estado de emergência. Eles temem massacre da doença e pedem atendimento especializado nas aldeias.

No documento os indígenas falam em genocídio nas reservas, caso não seja feito um fortalecimento da Secretaria Especial de Saúde indígena, com ambulâncias, leitos, alternativas de isolamentos possíveis para a comunidade, proteção aos trabalhadores em contatos familiares, EPI’s e em cemitérios.

Os indígenas relataram ainda a necessidade de ajudas humanitárias de sobrevivência. Segundo eles, faltam alimentos, máscaras de três camadas de tecido de algodão, produtos de higiene para as comunidades, caixas d’aguas para armazenamento e sementes para o plantio nas  roças.

“Recomendamos a toda comunidade Guarani e Kaiowá que fiquem em seus Tekohas (casas) , que toda a liderança tenha a responsabilidade do bloqueio sanitário de todos os acessos de entradas aos territórios indígenas para manter a saúde do Povo Guarani e Kaiowá, permitindo apenas a entrada de trabalhadores da Saúde e ajudas humanitárias”, orienta o documento.

No último sábado (16) lideranças da Aldeia Bororó fecharam a principal entrada da aldeia. Com o a[poio de voluntários eles barram a entrada de qualquer pessoa que não seja morador da reserva ou que nao esteja desenvolvendo nenhum trabalho na Reserva.

O documento dos Conselhos conclui com agradecimento aos profissionais que não tem medido esforços para combater o avanço da pandemia, mas reafirmam a necessidade medidas mais eficazes no enfrentamento da doença na aldeias.”Não é só uma crise de saúde, é o genocídio do nosso povo, é um tratamento desumano e racista contra as nossas vidas”, diz o trecho final da carta.

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