Nesta terça-feira (24), o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de ), apresentou um estudo técnico para subsidiar um modelo de referência para o estabelecimento de um programa federal de recuperação do , em uma reunião com representantes da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste) e a Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Familiar)

O estudo, identifica 300 microbacias na região do Alto Taquari e as classifica em diferentes potenciais de risco de erosão. Nos locais onde há voçorocas nas margens do novo curso do rio Taquari, o estudo sugere cerca de 11 mil pequenas intervenções, como barragens com saco de areia ou paliçadas (com eucalipto). O ribeirão Pirizal, no município de Camapuã, pelas características particulares, seria o local com necessidade de intervenções.

O secretário Jaime Verruck, da Semagro afirmou que “a ideia agora é evoluirmos para um detalhamento de custos, que tipo de obras e um cronograma para recuperação dos processos erosivos na bacia do rio Taquari. Trabalhamos até a possibilidade de se financiar essas ações pelo FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), criando um modelo que possibilite ao produtor a recuperação de seu passivo ambiental, social e econômico”.

Sobre a possibilidade de utilização de recursos do FCO, Nelson Vieira, da Sudeco, afirmou que “o Fundo tem um papel importantíssimo no financiamento de atividades sustentáveis e, dentro deste contexto, o Condel pode propor linhas de crédito com encargos mais favorecidos para o produtor que aderir ao programa. Isso só será possível a partir do momento em que tivermos um programa estabelecido para recuperação de bacias, que já está muito bem delineado com o estudo do Imasul