O Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e o Corpo de Bombeiros de solicitaram o envio de aeronaves para realizar o reconhecimento de áreas, detectar a localização e traçar estratégicas para enfrentar os focos de , na região de –a 419 km de Campo Grande. O município já registrou, neste ano, mais de 2 mil focos de calor.

Nesta terça-feira (21), bombeiros e brigadistas do PrevFogo seguiram para a região do Itajiloma, a 10 km de Corumbá, onde incêndios já consumiram cerca de mil hectares de mata nativa. Embora seja relativamente próxima à cidade, a área é de difícil acesso, com o deslocamento ocorrendo de barco e a pé, carregando bombas da água por longas distâncias.

Espera-se que, com apoio de um , o trabalho seja mais rápido. Enquanto isso, a destruição da mata causa prejuízos na cidade, com a fumaça reduzindo ainda mais a qualidade do ar em um período de calor e tempo seco.

A temporada de queimadas chegou mais cedo neste ano ao Pantanal, que desde março convive com focos de calor. Contudo, vem se intensificando graças ao clima do inverno e à grande presença de biomassa, que ajuda a espalhar as chamas. Em grande parte dos casos, o fogo é causado por agropecuaristas, para abertura de áreas de lavoura e renovação de astagens, e fugiu do controle.

Em 2020, conforme a Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável, Produção e Agricultura Familiar), mais de um milhão de hectares de lavoura e vegetação foram destruídos por queimadas, demandando uma força-tarefa que contou com apoio aéreo de outros Estados e das forças de socorro locais.