Sem salário desde janeiro, funcionários da Viação São Luiz querem acionar Agepan

Aproximadamente 350 funcionários da Viação São Luiz, em Mato Grosso do Sul, estão preocupados com a falta de resposta da empresa em relação aos salários atrasados desde janeiro. OS trabalhadores estão em greve há aproximadamente 40 dias e não sabem o que fazer para pagar as contas. No último dia 24 os trabalhadores de Campo […]

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Aproximadamente 350 funcionários da Viação São Luiz, em Mato Grosso do Sul, estão preocupados com a falta de resposta da empresa em relação aos salários atrasados desde janeiro. OS trabalhadores estão em greve há aproximadamente 40 dias e não sabem o que fazer para pagar as contas.

No último dia 24 os trabalhadores de Campo Grande chegaram a se reunir na frente da garagem da empresa, localizada na avenida Gunter Hans, no São Jorge da Lagoa, na Capital para cobrar respostas, mas segundo eles nenhum representante apareceu para conversar com a categoria.

“Estivemos reunidos lá para cobrar respostas, mas ninguém do RH apareceu por isso não conseguimos decidir nada sobre nossa situação”, explicou um dos motoristas.

De acordo com Vanderson Lara, motorista na empresa há 1 ano e 6 meses, a greve teve início 10 dias antes da quarentena do coronavírus em Campo Grande e além dos salários a categoria não recebe há mais de um ano o ticket alimentação. “Nós estamos parados há 40 dias, mais ou menos. Não recebemos metade do salário de janeiro e os integrais referentes a fevereiro e março, além disso nosso ticket alimentação não é pago há mais de 15 meses. Como fazemos para sustentar a família? ”, questiona.

Ao Jornal Midiamax o presidente da Fetetroci-MS (Federação dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários de Cargas, de Coletivos Intermunicipais e Interestaduais do Estado de Mato Grosso do Sul) Samir José, disse que o sindicato está acompanhado a situação e tenta contato com a empresa desde antes da quarentena.

“São aproximadamente 350 funcionários no Estado. Nós fizemos uma assembleia antes da paralisação geral do coronavírus e os trabalhadores decidiram pela greve. De boca a empresa disse que daria férias coletivas quando começou a quarentena, mas já estávamos parados essas férias coletivas não poderiam ser dadas. Depois disso nunca mais conseguimos contato com a empresa”, relata.

Segundo ele todos os telefones, inclusive os particulares dos gestores não são atendidos e que o prédio da empresa em Campo Grande estaria inclusive com a energia cortada. ”Os telefones estão cortados na empresa aqui na Capital, a energia também. No celular dos gestores a gente liga ninguém atende a gente. Vamos esperar até a quinta-feira, se não tivermos respostas vamos até o Ministério Público buscar uma resposta”, afirmou.

A equipe tenta contato com a empresa, mas não teve sucesso até a publicação da reportagem.

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