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Cotidiano

Festas na pandemia em MS: é possível se reunir sem medo do contágio de coronavírus?

Neste ano a discussão não deve se entornar na polêmica da uva passa no arroz ou farofa, mas no uso ou não das máscaras ou álcool em gel. Com tanta flexibilização e aumento de casos de coronavírus, como serão as comemorações e reuniões do fim de ano? No início da pandemia, muitas famílias evitaram visitas, […]
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Neste ano a discussão não deve se entornar na da uva passa no arroz ou farofa, mas no uso ou não das máscaras ou álcool em gel. Com tanta flexibilização e aumento de casos de coronavírus, como serão as comemorações e reuniões do fim de ano?

No início da , muitas famílias evitaram visitas, se isolaram por meses. Conforme o enfermeiro especialista em doenças infecciosas, Everton Ferreira Lemos, o momento ainda é de manter as regras de biossegurança rigorosas com conta do aumento de casos da Covid-19 em .

“Nós estamos vivenciando um momento de muitas mudanças no comportamento, de conscientização, mudanças que ainda se deve evitar aglomerações, pois são medidas que tem maior impacto já que não temos vacina nesse momento. Isso vai inserir na não realização de visitas familiares, abraços, beijos, na proximidade que a gente tem nas reuniões”, disse.

O especialista reforça que nesta ‘segunda onda da Covid-19′, o ideal é evitar se reunir com familiares que moram em outras casas, principalmente, daqueles que acabam ‘relaxando’ os cuidados e se aglomerando em bares, festas ou não uso das medidas de biossegurança.

“A conscientização é a única forma de evitar a contaminação. As pessoas precisam entender que existe um impacto quando ela estiver em aglomeração, se continua abraçando, indo em locais com grandes números de pessoas sem respeitar os protocolos de biossegurança. Isso vai ter impacto negativo no número de casos”, alerta.

Caso não consiga evitar, Lemos ressalta a importância das medidas como máscaras, uso de álcool em gel, retirar os sapatos ao entrar nos ambientes, manter distanciamento de 1,5 metros e evitar contato físico, além de higienizar itens que chegam, como as compras do mercado.

Sem aglomeração

Neste ano, a família da atende Natália Gama,28, conta que a reunião será menor e apenas com as pessoas da casa. Tradicionalmente, as festas contam com primos, tios, tias, avós, pais e companheiros. Além disso, o álcool em gel será item essencial na mesa da ceia.

“Tivemos recentemente o aniversário da minha irmã e também veio pouca gente, até porque cada parte da família possui algum tipo de risco, meu tio é diabético, a esposa do meu primo está grávida e deve ganhar na próxima semana. Todos estamos conscientes dos riscos e temos que nos cuidar”, disse

A situação se assemelha na casa da empresária do ramo de doces, Fernanda Senhorine. Com a avó de 83 anos e o pai no grupo de risco, a ceia de terá ‘vagas limitadas’.

“Iremos comemorar aqui em casa mesmo, com as pessoas de nosso convívio diário. Os familiares entenderam, porque sabem bem a questão da vó e do meu pai. Será no máximo 10 pessoas”, relata.

Ato de amor

O psicólogo Marcelo Comparin, a maior parte do público idoso ainda não entende a necessidade do distanciamento, netos e filhos, podem tentar explicar a importância de evitar afeto por abraços e beijos.

“Existem várias formas de demostrar amor, dar presentes, chamar a atenção de um filho, não é só o afeto tátil como o abraço, o beijo. A gente não tem muito o que fazer quando se entra numa realidade e crise que não sabemos o grau de profundidade da pandemia. É difícil ignorar o problema social e de saúde pública. Existem respostas mais simples, mão fechada com mão fechada, cotovelo com cotovelo, dizer que está com saudade, quando não se pode tocar, as pessoas têm que entender que é um ato de amor. Visitar o avô idoso que não costuma ver e tem rotina fora de casa, abraçar ele seria um ato de irresponsabilidade, pode dizer que ama”, finaliza.

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