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Cotidiano

FAKE: Foto viral de caixão sepultado vazio não tem relação com enterros por Covid-19 no Amazonas

A legenda afirma se tratar de caixão vazio que estaria sendo enterrado na Amazônia para provocar pânico na população, por conta da pandemia de Covid-19
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Muitas notícias falsas ganham notoriedade baseadas no medo e desconfiança nos tempos de pandemia do novo coronavírus. Circula pelas uma montagem que mostra vários homens diante de um caixão aberto, que contém um saco em seu interior. A legenda afirma se tratar de caixões vazios que estariam sendo enterrados na Amazônia para provocar pânico na população, por conta da pandemia de .

Outra foto mostra uma fila de caixões numa vala comum sendo cobertos de terra por uma retroescavadeira, e que estariam vazios segundo “denúncia do Jornal da Band”. Por meio do ​projeto de verificação de notícias​, usuários do solicitaram que esse material fosse analisado pela agência Lupa, famosa pelo fact checking.

FAKE: Foto viral de caixão sepultado vazio não tem relação com enterros por Covid-19 no Amazonas

Segundo a Lupa, a informação é falsa. A foto na parte superior da montagem, que mostra um caixão vazio aberto, não tem nenhuma relação com a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. A imagem original foi registrada pelo fotógrafo Milton Rogério e publicada no site São Carlos Agora em 30 de maio de 2017. Na época, a polícia descobriu que um grupo de pessoas em São Carlos, no interior de , forjou a morte de uma moradora de rua para ganhar o dinheiro do seguro de vida.

Segundo reportagem do UOL, o grupo, liderado por um ex-agente funerário, fez seis apólices no nome da mulher, com valores entre R$ 800 mil e R$ 1,4 milhão. Meses antes, eles aproximaram-se da moradora de rua. Dizendo que iriam, ajudá-la, convenceram-na a solicitar a segunda via do RG e do CPF no Poupatempo da cidade. A quadrilha reteve os protocolos e, mais tarde, retirou os documentos, sem que ela soubesse. A moradora de rua viajou algum tempo depois para Matão (SP).

Com o apoio de um médico, a quadrilha então falsificou o atestado de óbito e fez o “enterro” da mulher no cemitério Nossa Senhora do Carmo, em um caixão lacrado “por ordens médicas”. Dois meses depois, uma integrante do grupo tirou a certidão de óbito em um cartório da cidade, que serviria para resgatar o dinheiro das apólices.

A Polícia Civil, no entanto, desvendou o golpe. Durante a investigação, o caixão foi desenterrado e ficou comprovado que não havia corpo, como se pode ver na foto compartilhada nas redes sociais. No interior havia apenas uma pedra e um saco de serragem. O site São Carlos Agora mostra toda a operação em uma galeria de imagens.

A segunda cena, que aparece na parte inferior da montagem e mostra uma fila de caixões em uma vala comum, aconteceu de fato no Amazonas, durante a pandemia de Covid-19. No entanto, é falsa a informação de que estavam vazios e que isso foi noticiado pelo Jornal da Band. Isso foi negado tanto pela Band Nacional como pela Band Amazonas, bem como pela prefeitura de (AM), responsável pelos cemitérios do município.

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