Escorpiões: confira dicas de cuidado para evitar contato com os aracnídeos

Dentre os tipos de escorpiões existentes, o que se tem maior incidência em Campo Grande é o Tityus confluens, aquele de coloração amarelada com o tórax em tons de marrom. Até o dia 15 de janeiro o CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) registrou 87 acidentes envolvendo escorpiões. Diante de tantos casos e aparecimentos do […]

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(Ilustrativa)
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Dentre os tipos de escorpiões existentes, o que se tem maior incidência em Campo Grande é o Tityus confluens, aquele de coloração amarelada com o tórax em tons de marrom. Até o dia 15 de janeiro o CCZ (Centro de Controle de Zoonozes) registrou 87 acidentes envolvendo escorpiões. Diante de tantos casos e aparecimentos do aracnídeo, o Jornal Midiamax elenca dicas de cuidado para evitar o aparecimento e contato com o animal.

– Escorpiões costumam se esconder em lugares escuros e com pouca ventilação, podendo pegar de surpresa qualquer pessoa, por isso dobre a atenção: verifique gavetas, armários e até calçados; olhe e examine sempre as roupas e sapatos antes de vestir e calçá-los;

– Eles se alimentam principalmente de baratas. Diante desse fator, é importante combater o aparecimento desses insetos, que são atrativos dos escorpiões;

– Manter ralos das pias e de banheiros sempre fechados ou com telas é uma maneira eficiente de garantir a segurança;

– Criar barreiras físicas, como telas finas para evitar a passagem do animal nos ralos de chão, caixas de gordura e grades de escoamento de água;

– Também é necessário manter o terreno limpo, evitar entulhos, acúmulo de materiais inservíveis e sujeira, pois são ambientes que os escorpiões costumam viver;

– Usar calçados e luvas de raspas de couro para atividades em que seja preciso colocar a mão e pisar em buracos, entulhos e pedras;

– Logo que começar a escurecer, feche as portas e janelas de sua casa, pois escorpiões costumam sair para buscar alimentos ou para acasalar durante a noite.

A bióloga Christianne Brandão, técnica do Scraps (Serviço de Combate a Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos)  do CCZ de Campo Grande, explica que devido às chuvas e altas temperaturas, há um aumento na reprodução destes animais e maior oferta de alimentos o que, consequentemente, ocasiona o desalojamento da grande maioria dos invertebrados e outras pragas, como roedores, por exemplo.

“É a combinação ideal para que haja a maior proliferação destes animais. Todos estes fatores contribuem para isso, por isso é preciso que a população mantenha-se vigilante e tome alguns cuidados para evitar incidentes”, reforça.

Dedetização

Somente no primeiro mês do ano, o CCZ recebeu mais de 540 pedidos de desinsetização nas residências de Campo Grande, sendo que 342 deles foram atendidos e necessário o controle químico em apenas 113 casos.

O Centro ressalta que é necessário ter paciência para o agendamento, já que houve um aumento muito grande, em relação aos pedidos feitos no ano passado. Em 2019 o CCZ registrou 825 pedidos de desinsetização, sendo que, somente no mês de janeiro os registros já ultrapassam 65% de todo o ano passado.

O proprietário do imóvel também pode solicitar uma inspeção na sua residência, seja no balcão da recepção do CCZ, ou via telefone, pelo 3313-5026 (horário comercial) ou no 3313-5000.

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