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Cotidiano

Escolas cívico-militares em MS continuam paradas e seguem calendário estadual, diz SED

As três escolas cívico-militares em Mato Grosso do Sul devem permanecer fechadas, com aulas à distância, e seguirão o calendário estadual das demais unidades escolares da REE (Rede Estadual de Ensino), segundo afirmou nesta quarta-feira (22) a SED (Secretaria de Estado de Educação). A pasta não sinalizou haver negociação com o Governo Federal para reabertura […]
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As três escolas cívico-militares em Mato Grosso do Sul devem permanecer fechadas, com aulas à distância, e seguirão o calendário estadual das demais unidades escolares da REE (Rede Estadual de Ensino), segundo afirmou nesta quarta-feira (22) a SED (Secretaria de Estado de Educação). A pasta não sinalizou haver negociação com o para reabertura das unidades.

O retorno de aulas em escolas cívico-militares no país foi especulado após declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última segunda-feira (20). Bolsonaro afirmou estar negociando com o governo do DF o retorno das 10 escolas cívico-militares na região e também demonstrou intenção que as escolas militares tradicionais reabrissem já na próxima semana.

A reabertura destas escolas depende de aval das Forças Armadas. Porém, no caso das novas escolas cívico-militares, por estarem sob gerenciamento dos governos e municípios, as regras não são determinadas pelo Governo Federal. No caso das unidades em MS, o fechamento está amparado em que posicionou aulas da REE em modalidade à distância até o início de maio.

Em uma coletiva de imprensa em março, a titular da SED pontuou que a suspensão das aulas presenciais não deve interferir no calendário escolar. “O aluno fica em casa com atividade dada pelos professores. Mesmo à distância, conseguirão cumprir o currículo, e é uma maneira legal que achamos”, disse Maria Cecília Amêndola Motta.

Mesmo com as aulas suspensas, porém, as unidades funcionam com expediente interno – o atendimento a pais e responsáveis ocorre mediante agendamento, e somente em casos excepcionais.

Na REE (Rede de Ensino Estadual), na qual aulas presenciais estão suspensas até 3 de maio, 352 unidades escolares em 79 municípios de MS passaram a adotar as ARV (Aulas Remotas Vinculantes) para que o calendário escolar não seja afetado. Tratam-se de aulas virtuais para mais de 210 mil alunos matriculados na REE (Rede Estadual de Ensino).

Para tanto, a SED incrementou a ferramenta Plataforma Protagonismo Digital (clique AQUI), lançada em 2017. Ela simula uma sala de aula on-line, na qual estudantes recebem conteúdos e orientações.

Pandemia do coronavírus fechou escolas e impôs ensino à distância para crianças e pais em MS
Orientação a pais e responsáveis nos materiais disponibilizados pela Semed | Reprodução

Outra alternativa adotada neste período foi a criação de sites e até mesmo portais para a distribuição de conteúdo para os estudantes. Para a manutenção do contato entre professores e alunos, as escolas também fizeram uso de grupos em aplicativos de mensagens, com a participação dos pais e da comunidade escolar em geral.

Rede municipal

Já em , 108 mil estudantes da (Rede Municipal de Ensino), sob comando da Semed (Secretaria Municipal de Ensino) receberam acesso, a partir desta terça-feira (7), a cadernos com atividades curriculares (clique AQUI) com atividades para os próximos 15 dias, voltadas a alunos do grupo 4 ao 9º ano. Alunos do berçário também recebem acesso aos “cadernos de experiências”. Quem está no EJA (Educação de Jovens e Adultos) também contará com material pedagógico.

Na Reme, vale destacar, as atividades precisam ser realizadas obrigatoriamente, com exceção de estudantes do berçário ao grupo 3. O acesso foi simplificado e, por meio do site, responsáveis poderão selecionar os cadernos – em formato PDF – correspondente ao estudantes. A Semed pontua que quem não quiser imprimir, pode responder as atividades em um caderno de uso pessoal ou utilizado pelo aluno em sala de aula.

E quem não tem internet?

Escolas cívico-militares em MS continuam paradas e seguem calendário estadual, diz SED
Foto ilustrativa | UNICEF | Raoni Libório

A Semed pontuou que famílias sem acesso à internet poderão solicitar impressão diretamente na escola, conforme o cronograma de distribuição preparada por cada uma delas. A solicitação deve ser feita, primeiramente, por telefone.

“O professor será o responsável pela orientação e esclarecimento de dúvidas dos alunos pelo aplicativo WhatsApp ou outro canal disponibilizado pela escola, onde criará grupos que serão como salas de aula. Serão utilizados os telefones dos pais dos alunos de suas respectivas turmas”, detalha comunicação da SED.

Já a SED pontuou que, nestes casos, cada escola foi orientada a manter um funcionamento mínimo, com escala de plantão, para atendimento por telefone, e-mail ou pelo aplicativo, a fim de orientar famílias e estudantes quanto aos procedimentos.

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