Entidades denunciam descaso com trabalhadores em Dourados durante pandemia
Um documento assinado pelo Comitê de Defesa Popular de Dourados, fórum de entidades sindicais e movimentos sociais, divulgou nota em que afirma que poder público municipal da cidade está sendo omisso no que se refere às medidas de enfrentamento à pandemia do Novo coronavírus, principalmente em relação aos trabalhadores. Segundo o manifesto, é evidente a […]
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Um documento assinado pelo Comitê de Defesa Popular de Dourados, fórum de entidades sindicais e movimentos sociais, divulgou nota em que afirma que poder público municipal da cidade está sendo omisso no que se refere às medidas de enfrentamento à pandemia do Novo coronavírus, principalmente em relação aos trabalhadores.
Segundo o manifesto, é evidente a irresponsabilidade para com a vida das pessoas e indisposição ao diálogo e a participação das entidades de classe no processo de decisões. “Desde o início da situação de emergência em saúde, temos reivindicado ao poder público que atue com medidas eficazes para a preservação da vida dos trabalhadores e trabalhadoras. Em 31 de março o Comitê enviou à Prefeitura Municipal, à Câmara de Vereadores e ao Ministério Público Estadual, documento assinado por mais de 40 entidades e movimentos”.
Ainda segundo o Comitê de Defesa Popular de Dourados, “o documento entregue às autoridades defendia, sobretudo, a necessidade de se garantir o direito ao distanciamento social como principal medida de prevenção ao contágio da COVID-19. O documento foi completamente ignorado pelo poder legislativo, assim como, pelo executivo”, diz outro trecho da nota.
Conforme o Comitê, o aumento dos casos confirmados de coronavírus em Dourados é resultado da flexibilização da medidas que foram recomendas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
“Observamos que o aumento se deu, principalmente, a partir do primeiro caso registrado na Aldeia Bororó e depois de seguidas medidas de flexibilização e a constatação de aglomerações de pessoas no comércio”, denunciam as entidades.
O documento conclui afirmando que “o cenário atual é reflexo de uma política desacertada das autoridades públicas de não garantirem condições, normas, fiscalização e ações de conscientização para com a população sobre os riscos da doença. Prevalecem os interesses empresariais e comerciais em detrimento da vida e dos interesses coletivos”.
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