Será realizada logo mais, às 18h, a solenidade de posse do engenheiro Sérgio Murilo como presidente do Rádio Clube de Campo Grande, tendo como vice Ronaldo Gaeta. A chapa foi eleita em 4 de maio para gerir a instituição no triênio 2020/2023, tendo como principal bandeira o resgate das tradições do clube.

A diretoria executiva do clube foi empossada na sexta-feira (15) e, nesta segunda, ela dará posse a Murilo e Gaeta. A solenidade promete ser diferente, por conta das regras de distanciamento social aplicadas em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19): o evento não será aberto aos sócios, contando apenas com a diretoria e conselheiros.

Prestes a iniciar o mandato, o novo presidente afirma que, nos primeiros 60 dias de gestão, fará avaliação criteriosa em cima do levantamento da real situação do Rádio Clube. “Vamos analisar a nossa capacidade de geração de receita, discutir sobre um plano de captação de novos sócios e resgate dos antigos e ainda a respeito da revitalização do clube para que possamos trazer de volta o glamour que o Rádio sempre teve, principalmente nas grandes festas”, afirmou, via assessoria.

Metas e história

A nova direção do Rádio Clube também promete criar uma Ouvidoria, pela qual o sócio poderá registrar sugestões, elogios, reclamações, denúncias e fazer consultas sobre quaisquer setores do clube, que é uma das mais antigas instituições de Campo Grande ainda em atividade: fundado em 25 de dezembro de 1924, ele foi idealizado como um centro de encontro familiar no qual as famílias se reuniam para ouvir rádio, justamente em um momento de mudanças na história do país, com o Tenentismo, Coluna Prestes e os efeitos da Primeira Guerra Mundial presentes –cujo noticiário tinha mais acessibilidade pelas ondas radiofônicas.

Um aparelho receptor foi adquirido e, logo, a instituição se convertera em um centro de reunião de jovens. Nascia do Rádio Club, que teve como primeiro presidente o juiz de Direito Laurentino de Araújo Chaves. Entre seus fundadores, nomes como Arnaldo Estevão de Figueiredo, Vespasiano Martins, Dolor Ferreira de Andrade e Eduardo Machado, entre outros. Na década de 1970, com o crescimento no número de sócios, nasce a sede de campo, na região da atual Vila Morumbi.