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Cotidiano

Em MS, 1.547 profissionais de Saúde já contraíram o coronavírus

Só no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande, 29 trabalhadores foram infectados pelo novo coronavírus.
Arquivo -

Dados da SES (Secretaria de Estado de Saúde) referentes a esta quarta-feira (8) apontam que 1.547 profissionais de Saúde em Mato Grosso do Sul contraíram o novo coronavírus. Destes, 29 atuam no HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), cerca de 2% do total, incluindo médicos, e outros profissionais na linha de frente do combate à doença.

“São auxiliares técnicos e enfermeiros; médicos e fisioterapeutas. Desde colher material para o teste do novo coronavírus até o momento da alta hospitalar, são eles que estão diuturnamente em contato com os pacientes infectados, são eles também, os mais propensos a se contaminarem e levar para fora do hospital a ”, afirmou a diretora-presidente do Hospital Regional, Rosana Leite de Melo.

A situação também foi destacada pelo secretário de Estado de Saúde, , ao reforçar que são os profissionais de Saúde os trabalhadores mais vulneráveis à pandemia, com o risco aumentando a partir do fato de a população negligenciar o isolamento social como meio de evitar a circulação do vírus.

“Todos os dias eu afirmo que iremos colher o resultado do não cumprimento do isolamento social por parte da população sul-mato-grossense e agora estamos aqui com esta situação lamentável. Os heróis da saúde precisam da colaboração de todos e, por isso, não me canso de dizer: fiquem em casa para que quem precisa trabalhar nessa guerra consiga fazer isso com um pouca mais de tranquilidade”.

HRMS teve médicos, enfermeiros e técnicos contaminados pelo coronavírus

O COE-HRMS (Comitê Operacional de Emergência do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul) elaborou protocolos a serem seguidos pelos colaboradores, incluindo instruções de trabalho durante a pandemia, a fim de evitar o contágio pela Covid-19.

Dos quase 30 infectados no Regional, 22 estão na linha de frente do enfrentamento ao coronavírus: conforme o hospital, são 2 fisioterapeutas, 7 médicos, 9 técnicos e um auxiliar de enfermagem, 2 enfermeiras e 1 fonoaudiólogo.

“Não temos como repor esses trabalhadores da linha de frente de forma tão rápida quanto a intensidade da doença. Vamos é sobrecarregar nossos colaboradores”, destacou Rosana Melo, também apelando para que a população faça sua parte no combate à doença com o isolamento social, uso de máscaras e outras proteções. Do contrário, alertou ela, “vai faltar profissionais, leitos, respiradores e vamos perder muitas vidas humanas”.

Como forma de reduzir o dano com a perda de profissionais, o Governo do Estado autorizou o aumento no número de horas extras mensais para profissionais de Saúde, de 60 para 90.

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