Em meio a decisão contra Consórcio Guaicurus, terminais seguem lotados em Campo Grande

Enquanto a Justiça manda o Consórcio Guaicurus tomar providências para evitar a disseminação do coronavírus (Covid-19), os terminais de ônibus seguem lotados, segundo reclamações de passageiros em Campo Grande. Na manhã desta segunda-feira (31), aglomeração foi registrada no Terminal Guaicurus. “A fila do 075 está enorme. Fiquei 30 minutos esperando até chegar dois ônibus e […]

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Enquanto a Justiça manda o Consórcio Guaicurus tomar providências para evitar a disseminação do coronavírus (Covid-19), os terminais de ônibus seguem lotados, segundo reclamações de passageiros em Campo Grande. Na manhã desta segunda-feira (31), aglomeração foi registrada no Terminal Guaicurus. “A fila do 075 está enorme. Fiquei 30 minutos esperando até chegar dois ônibus e mesmo assim a fila ainda continuou grande”, reclamou a motoentregadora Cristiane L. S.

O problema enfrentado diariamente pelos passageiros é alvo de decisão judicial, na sexta-feira (31), que obriga o Consórcio Guaicurus acabar com aglomeração em terminais e ônibus, fiscalizar e garantir o distanciamento nas filas, reduzir o excedente de passageiros nos veículos, “regularizar a utilização de bebedouros para evitar a contaminação dos usuários, assim como a falta do uso de máscaras, a ausência de fiscalização das medidas preventivas e de orientação às pessoas, dentre outras”, determinou o relator do processo, desembargador Marcelo Câmara Rasslan.

O Consórcio têm 10 dias para sanar as irregularidades, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

Via assessoria de imprensa, a empresa respondeu apenas que “as medidas vem sendo cumpridas desde julho”.

Consórcio Guaicurus
Aglomeração em terminais e dentro de ônibus são realidade dos passageiros diariamente em Campo Grande. (Foto: Leonardo de França, Midiamax)

Processo

O MPMS entrou com um recurso na ação pedindo que o Consórcio Guaicurus cumpra todas as medidas de segurança contra o coronavírus. “É notório que, diante dessas irregularidades, o funcionamento do conjunto de serviços do Transporte Coletivo Urbano Municipal não atende às mínimas orientações e normas de prevenção, controle e contenção de riscos de disseminação da COVID-19, potencializando ainda mais o risco à saúde pública”, diz trecho do recurso.

No pedido feito à Justiça, o MPMS anexou relatórios de fiscalizações feitas em ônibus e terminais e listou uma série de irregularidades identificadas.

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