Em dia de novas normas no transporte público de , os passageiros reclamam de lotações e itinerários de ônibus incompatíveis com a demanda. Nesta segunda-feira (19), o passe dos estudantes foi liberado, mas apesar da nova regra, os usuários apontam que a demora e lotação dentro dos coletivos seguem iguais.

De acordo com a cuidadora, Rosemery Caetano, de 60 anos, nesta segunda-feira foi mais de 1 hora para conseguir entrar no ônibus e seguir para o trabalho. “É muito demorado de um ônibus para o outro. Entre ás 7h e às 8h50, não passou nenhum ônibus no ponto do bairro”, disse.

Ainda segundo a moradora, a porcentagem permitida de passageiros em pé segue não sendo respeitado e a solução seriam mais ônibus circulando.

Marilene da Silva, de 57 anos, trabalha como babá em um na saída de Campo Grande, na . Ela afirma que além de demorar mais de 3 horas para chegar no trabalho e voltar para a casa, tem que pagar dois passes a mais todos os dias devido aos terminais estares fechados.

“Como a integração não é mais de 1 hora e tenho que pagar dois passes para ir e dois para voltar. Não tem mais a linha 075 que era um ônibus expresso. Antes, com ele, eram duas horas de , agora chega a ser de 3h30”, afirmou.

Um professor, de 26 anos, que preferiu não se identificar, disse que tem notado muito mais passageiros nas linhas 061 (Moreninhas – Centro) e a 087 (Guaicurus – General Osório). “Está muito cheio, algumas pessoas respeitam o distanciamento e evitam a lotação, mas tem umas que não”, disse.

Para o professor, a solução seria ter mais ônibus circulando nas ruas para dar mais biossegurança para os moradores.