Com 1,5 mil casos de nas últimas 24h, está entrando em colapso do sistema de Saúde. De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), a preocupação atual é com a quantidade de recursos humanos disponíveis. Assim, até esta sexta-feira (11), a Secretaria afirma que não pretende expandir o número de leitos.

Segundo o boletim epidemiológico da SES, divulgado nesta sexta-feira (11), MS já registrou 111.335 casos confirmados de coronavírus. Então, ao Jornal Midiamax, o secretário estadual de Saúde, , admitiu que o Estado enfrenta um colapso do coronavírus. “Não temos como fugir, eu não vou fugir de dizer a verdade”.

Com a declaração, o secretário apontou que “já temos colapso em , em , temos colapso em Ponta Porã”. Entretanto, afirmou que a SES “não tem mais como expandir” o número de leitos do Estado. Contudo, é prevista a aquisição de mais 10 ventiladores pulmonares no Hospital do Pênfigo.

“O que está faltando aqui é o fundamental, que são os recursos humanos. Já chegamos no nosso limite, agora só vamos dar assistência aos pacientes já acometidos”. Para ele, a falta de profissionais está relacionada ao cansaço. Ou seja, “eles já estão exaustos, mesmo apresentando uma condição financeira melhor” é difícil encontrar profissionais da área da Saúde disponíveis para enfrentar a pandemia.

Falta de leitos

Com isso, Resende lembrou que o HRMS (Hospital Regional de MS) já tem 12 pacientes na ala vermelha, à espera de leitos clínicos e de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Enquanto isto, em Campo Grande a Santa Casa já não possui leitos de UTI suficientes para atender os pacientes infectados pelo coronavírus.

Os 10 leitos disponíveis para a doença estão ocupados. E outros seis pacientes do hospital precisam de uma vaga de UTI e aguardam vagas do HRMS.

Desobediência por trás do colapso

O secretário afirmou que o colapso “é fruto dessa desobediência séria da população que não segue as recomendações das autoridades sanitárias”. Resende também lamentou dos gestores municipais que não impõe medidas sanitárias.

Além disto, comentou que “o que nós estamos vivenciando aqui agora, é resultado dos 14 dias atrás. Essa frouxidão, esse relaxamento confesso que são os motivos”. Por fim, sobre o decreto do toque de recolher unificado em todo o Estado, o secretário afirmou que é preciso esperar para avaliar a eficiência. “Agora temos que esperar, ver se os secretários municipais vão cumprir essas determinações”.