Em apenas dois meses, os internos da PED (Penitenciária Estadual de ) produziram cerca de 14 mil máscaras. O material destinado à ações de prevenção à pandemia foi confeccionado na oficina de corte e costura instalada na unidade e já beneficiou mais de 10 mil pessoas.

Segundo a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário)O que antes era apenas para atender a demanda interna e do sistema prisional, expandiu as atividades com apoio do Ministério Público e Poder Judiciário, e se tornou uma missão para atender hospitais locais, Secretaria Municipal de Saúde e órgãos da Segurança Pública.

Até o momento, mais de 10,5 mil máscaras em tecido TNT já foram entregues ao Hospital Municipal de Dourados, unidades penais e assistenciais do município, Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana local.

A Agepen, por meio da Diretoria de Assistência Penitenciária, tem unido forças com instituições públicas e privadas para realizar a produção de Equipamentos de Individual (EPIs) em 21 presídios de Mato Grosso do Sul.

Por meio de doação de insumos da empresa Global Serviços, foi possível confeccionar mais 1,5 mil máscaras, atendendo o em Dourados e as necessidades internas da PED.

Além disso, a produção também é distribuída à Divisão de Trabalho Prisional da Agepen, que envia os insumos arrecadados por meio de diferentes parceiros, e realiza doações para diferentes órgãos públicos, hospitais, Secretaria Estadual de Saúde e instituições sociais, assim como, às unidades penais que não possuem produção interna de EPIs.

Conforme o diretor da PED, Antônio José dos Santos, onze internos atuam na confecção das máscaras no presídio, os mesmos que trabalham na ONG Artaban. “Com grande alegria os internos têm feito este trabalho, sabendo que estão de alguma forma ajudando neste momento de combate ao ”, informou, agradecendo à ONG pela cedência das máquinas para que a produção se concretizasse.

Os internos que atuam na confecção das máscaras recebem remição de um dia na pena a cada três trabalhados, conforme estabelecido pela legislação.

Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, a ocupação produtiva aliada ao cunho social contribui, significativamente, para construção de novos valores e mudança de comportamento nos reeducandos, refletindo assim, para a não reincidência no mundo do crime.